
O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM), foi o único parlamentar do Amazonas a votar contra a reforma tributária, os benefícios que ela trará à Zona Franca de Manaus (ZFM) e à Cesta Básica, que beneficiará centena de milhares de famílias no Amazonas e em todo o Brasil.
O deputado do Amazonas, ‘baixou a crista’ para o ex-presidente Jair Bolsonaro, que ordenou, em uma reunião do PL, ontem (06), onde estavam o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o presidente do partido, Valdemar da Costa Neto e seguidores do Mito e onde o próprio Tarcísio foi contra não votar em uma proposta do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vem beneficiar toda a Nação brasileira.
Capitão Alberto, recebeu ordens e sem pestanejar, votou contra o povo do Amazonas.

Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-AM), Valdemir Santana, que também é presidente dos Metalúrgicos e do PT Municipal em Manaus, o voto contra de Alberto Neto já era esperado pelo movimento sindical do Amazonas.
Em 2022, Alberto Neto foi a favor dos decretos do então ministro da Fazenda Paulo Guedes, que reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em até 35% e outro acabou com o incentivo a empresas que produziam concentrados para a fabricação de bebidas na ZFM.
Ou seja, Alberto Neto ajudou a exterminar 17 mil empregos e mandar embora da ZFM, 26 empresas de fabricação de Painéis de Led e empresas de fabricação de lâmpadas Led. “Agora é contra a reforma tributária, que beneficia a população do Estado”, destaca Valdemir.
Santana parabeniza o empenho da Bancada do Amazonas que foi a favor do povo do Estado, dos trabalhadores do Polo Industrial de Manaus (PIM), e das classes menos favorecidas do Amazonas que agora terá uma cesta básica mais barata.
Votaram a favor pelo Amazonas:
- Adail Filho (Republicano)
- Amom Mandel (Cidadania)
- Fausto Jr. (UB)
- Saulo Viana (UB)
- Sidney Leite (PSD)
- Silas Câmara (Republicano)
- Átila Lins (PSD)
Renúncia
“O único contra, Capitão Alberto Neto, deveria renunciar, ele foi eleito pelo povo do Amazonas e não pelo ‘fascista’, que praticamente foi o seu patrão na gestão passada. Um manda, o outro obedece”, aponta Santana.
Pressão do ex:
O Partido de Alberto Neto, o PL, maior bancada do Poder, com 99 cadeiras, horas antes da votação, foi pressionado por Bolsonaro a votar contra o governo. “Se o PL não votar, a proposta não passa, disse ele na reunião”.
Apesar disso, 20 liberais do PL não cederam à pressão dele. Contudo, o deputado Capitão Alberto Neto preferiu obedecer a seu líder político a ter que apoiar a ZFM.
Votação por Bancada:
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