Alevinos de tambaqui distribuídos no assentamento do Tarumã Mirim vai estimular piscicultura

Secretário Hamilton Casara entrega alevinos aos piscicultores/Foto: Lucas Silva

Os piscicultores do Projeto de Assentamento (PA) do Tarumã Mirim, no km 21 da BR-174, área rural de Manaus, são beneficiados com a entrega de 50 mil alevinos de tambaqui, distribuição realizada ontem (13), e que vai estimular a criação de peixes e a geração de renda para 50 produtores daquela região, beneficiando até 17 comunidades. No espaço, também será construída uma Unidade de Produção de Alevinos (UPA).
As ações de incentivo a piscicultura no Assentamento Tarumã Mirim são executadas pela Secretaria Executiva de Pesca e Aquicultura (Sepa) e pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário Sustentável e Florestal (Idam), órgãos vinculados à Secretaria de Estado da Produção Rural do Amazonas (Sepror), e integrantes do Sistema Sepror, em parceria com o Conselho de Desenvolvimento das Associações Rurais (CDA).


Secretário Hamilton Casara entrega alevinos aos piscicultores/Foto: Lucas Silva

De acordo com o chefe de departamento e engenheiro de pesca da Sepa, Tomás Sanches, a iniciativa vai fortalecer a economia daquela região, que já possui aptidão na criação de peixes e que atualmente tem instalados aproximadamente 50 hectares de área alagada para a produção de pescado.

“É mais uma variante na atividade econômica do setor primário, onde a piscicultura tem um importante papel para os produtores do projeto. Esses alevinos vão fomentar mais de 200 mil reais por ciclo’’, destacou.

Fortalecimento da piscicultura – Para o secretário de Produção Rural, Hamilton Casara, a implementação da UPA vai fortalecer a piscicultura no assentamento e nas comunidades do entorno. A implantação da nova unidade segue o modelo o Centro de Tecnologia, Produção e Conservação de Balbina.

Para fortalecer a estrutura da UPA, o Sistema Sepror vai contar com o apoio de parceiros como o Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra), a Prefeitura do município e as escolas do torno do assentamento. “A ideia é proporcionar assistência técnica para estimular a produção e a conservação de alevinos. Começamos com o tambaqui, mas vamos abrir os caminhos também para a matrinxã, o pirapitinga, o pirarucu e o pintado, assim como outras espécies’’, reforçou.

Consumo e comercialização – A Agência de Defesa Sustentável do Amazonas (ADS) – órgão integrante do Sistema Sepror – também está presente na comunidade levando ações para o fortalecimento da cadeia produtiva. Segundo o presidente da ADS, Lissandro Breval, ações do governo estimulam o fortalecimento da cadeia produtiva com base no desenvolvimento sustentável.

“O nosso objetivo é garantir a comercialização do pescado para os piscicultores, alavancando a economia no interior através de uma cadeia produtiva de qualidade e com excelente produto, por meio do Balcão de Agronegócios da ADS, as Feiras e Produtos Regionais e o Programa de Merenda Escolar”, enfatizou.

Para o piscicultor, Aldenor Paulo de Souza, os incentivos do Governo têm aumentado a produção de tambaqui na usa propriedade. “Sempre precisamos de incentivos como esse, assim como ter a garantia de compra é muito importante para esse processo, pois muitas vezes produzimos em grande escala, mas não temos para quem vender. O incentivo de todos os órgãos do sistema é grande avanço para toda a comunidade”, destacou.

FOTOS: LUCAS SILVA/

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