Altos custos para manutenção de creches preocupam deputado Abdala Fraxe

Creche sem manutenção, em Manaus /Foto: Divulgação
Creche sem manutenção, em Manaus /Foto: Divulgação
Creche sem manutenção, em Manaus /Foto: Divulgação

Do plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na sessão de hoje, quinta-feira (08), o deputado estadual Abdala Fraxe (PTN),
chamou a atenção para o fato do governo federal ter anunciado a liberação de recursos para a construção de 185 creches no Amazonas, tanto na capital como no interior do Estado, um projeto que deverá ter um retorno grande à população no seu dia a dia.

No entanto, o que preocupa Abdala Fraxe é a manutenção dessas creches, que ficará a cargo das prefeituras, principalmente, do interior, cujos recursos estão cada vez mais reduzidos. “O governo constrói e inaugura, depois joga a responsabilidade da manutenção e funcionamento desses estabelecimentos nas costas das prefeituras, cujo custo é alto. Todo benefício concedido pelo governo para qualquer área é descontado do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e não dos tributos”, disse.


Na opinião de Abdala Fraxe, essas creches não podem se transformar num deposito de crianças, ou seja, local aonde os pais vão lá deixam seus filhos, achando que vão ter um bom atendimento, com uma equipe multidisciplinar, o que infelizmente não acontece, porque o custo de manutenção de uma creche é muito grande. “Em sua maioria, as prefeituras não têm condição de manter essas creches”, garantiu.

Segundo o deputado, ao invés do governo mandar construir as creches deveria atuar na manutenção das mesmas. “Esse seria o programa correto, ainda que tivesse que ser diminuída a quantidade, mas que fossem feitas dentro do que é estabelecido”, frisou.

Mais Médicos

Ainda que o programa Mais Médico leve o profissional aos locais mais longínquos, Abdala Fraxe disse que o programa trata os profissionais, principalmente de Cuba, de forma escravizada. “De um total de R$ 1,5 milhão, apenas R$ 200 milhões são destinadas aos profissionais da saúde, enquanto R$ 800 milhões ficam em Cuba, enquanto os R$ 500 milhões restantes não se sabe para aonde vai”, disse.

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