São Paulo – A política de isolamento social e suspensão das aulas presenciais levaram a Secretaria de Educação do Estado do Amazonas a buscar uma parceria com iniciativa privada para promover o ensino online. O governo amazonense escolheu a startup de educação nordestina, Explicaê. A parceria terá duração de um ano.
Com isso, cerca de 200 mil alunos do ensino médio da rede pública ganharam a oportunidade de estudar gratuitamente, usando a plataforma digital, para o ENEM e demais vestibulares.
Os estudantes contam com conteúdo aprofundado e atualizado, transmitido por meio de videoaulas, que se caracterizam pelo elevado nível de estímulo de aprendizado. São sessões divertidas, dinâmicas com duração de até 12 minutos cada uma, capazes de reter a atenção dos alunos. São mais de 3 mil apostilas 100% autorais em PDF – e não resumos -, com exercícios e questões orientadas a cada disciplina. Sempre ao final das simulações, o aluno tem acesso ao resultado de seu desempenho e o gabarito das questões. O sistema indica qual é o conteúdo a ser estudado posteriormente, de acordo com as respostas erradas.
A plataforma também permite que gestores escolares, professores, e profissionais da Secretaria de Ensino do Amazonas tenham acesso a relatórios sobre o desempenho desses alunos.
Essa é a terceira parceria feita pela startup durante a pandemia. No início de maio a empresa também passou a apoiar os estudos de um milhão e meio de alunos da rede pública do Estado de São Paulo e, em junho, para cerca de 75 mil estudantes da rede pública de Sergipe.
Os alunos podem acompanhar as aulas no desktop ou pelo aplicativo do Explicaê no smartphone. Eles, inclusive podem assistir às aulas offline, sem precisar de internet. Ou seja, se conecta a uma rede wi-fi, faz o download da videoaula e assiste depois. Oliveira acrescenta que as aulas são produzidas, sistematizadas e planejadas, a partir de uma rigorosa curadoria de conteúdo, seguindo os padrões do Ministério da Educação. A plataforma permite ao aluno acompanhamento de sua evolução e maior dedicação nas matérias e temas, em que ele apresente grandes dificuldades.
Segundo Oliveira, o isolamento social acabou acelerando a transição cultural já prevista na área da educação. “O ensino mediado por tecnologia é uma tendência global, uma realidade em muitos países e acabou sendo incentivado pelas atuais circunstâncias”, finaliza.
Desde o início da pandemia, a startup ampliou em 60% o seu quadro de colaboradores para o relacionamento com alunos. Isso significa que todos os estudantes que tiverem dificuldades de como dar continuidade aos seus estudos, por meio da plataforma do Explicaê, poderão entrar em contato com a Central de Relacionamento da startup, que a equipe pedagógica orientará esses alunos, de acordo com o cronograma da escola, antes da quarentena. O suporte tecnológico é permanente, 24 horas por dia, sete dias por semana.
