
Em Envira (a 1.212 quilômetros de Manaus), 10 mil pessoas já foram afetadas pela seca. Comunidades estão isoladas, embarcações encalhadas e o abastecimento de insumos está prejudicado.
No ano passado, o rio Tarauacá, que banha Envira, media 8,55 metros. Nessa terça-feira (16), marca 5,26 metros.
Outros municípios amazonenses estão em emergência por conta da descida dos rios no Estado. Somete o rio Negro, por exemplo, desceu 54 centímetros neste mês.
Há, ainda, a possibilidade de a cidade ficar sem água potável. Os poços artesianos estão ficando escassos, o que era esperado apenas para setembro.
O governo tem feito ações voltadas para o abastecimento de água potável, insumos e medicamentos para a saúde, produção rural, logística para a manutenção do funcionamento da rede estadual de educação, ajuda humanitária e dragagem dos rios.
Municípios da calha do Juruá já estão recebendo medicamentos e insumos para a saúde, como Guajará, Envira e Ipixuna.
No Acre a seca também já é um problema, embora o Estado tenha uma enfrentado uma cheia recorde em fevereiro deste ano.