
O Amazonas registrou 7% das áreas de florestas degradadas na Amazônia em setembro deste ano. A degradação florestal do bioma atingiu 20.238 quilômetros quadrados (km²) em setembro, o que equivale a mais de 13 vezes a área da cidade de São Paulo.
Esse número representa um aumento de 1.402% em relação a setembro de 2023, quando a degradação detectada foi de 1.347 km². Os dados de desmatamento e degradação florestal na Amazônia, provenientes do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), são monitorados pelo Imazon por meio de imagens de satélite desde 2008 e 2009, respectivamente.
O desmatamento corresponde à remoção completa da floresta, enquanto a degradação é um dano causado por queimadas ou pela extração madeireira — que não remove toda a vegetação, mas destrói parte dela. A entidade ressalta que ambos os processos ameaçam espécies da fauna e da flora.
Além disso, o desmatamento na Amazônia também cresceu em setembro deste ano, marcando o quarto mês consecutivo de alta, após 14 meses de redução da devastação na região. Neste mês, um território de 547 km² foi desmatado, o que equivale à perda de 1.823 campos de futebol por dia de floresta, segundo o Imazon. A área desmatada foi 0,2% maior do que em 2023, quando foram desmatados 546 km².