Amazonastur inicia Plano de Ordenamento Turístico em comunidades indígenas

Foto: Divulgação

A Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) deu início, na terça e quarta-feira (19 e 20/07), às ações do Plano de Ordenamento Turístico nas Comunidades Indígenas que fazem parte de duas Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS), sendo as comunidades Tatuyo e Cipiá, da RDS Puranga Conquista; e Tuyuka e Diakuru, da RDS do Tupé.


De acordo com a diretora de Desenvolvimento e Turismo (DTUR) da Amazonastur, Emmanuelle Pampolha, as ações ocorrem até novembro, com o objetivo de construir um plano piloto que pretende atender às principais necessidades das comunidades indígenas que trabalham com atividade turística.

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“O plano se inicia por uma oficina para que os comunitários entendam o que é o turismo e quais as atividades que estão relacionadas para que eles entendam a importância do atendimento, da segurança e da regularidade quando os visitantes chegarem nas comunidades”, destacou Pampolha.

As ações visam desenvolver o etnoturismo no Amazonas por meio do ordenando as atividades turísticas, orientações para a formatação do produto turístico, conscientização ambiental e qualificação profissional.

Nesta primeira ação, foram realizadas visitas técnicas e uma oficina sobre Sensibilização ao Turismo e Incentivo a Formação de Gestão Participativa, ministradas pelas professoras de turismo da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), Glaubécia Teixeira e Suzy Simonetti.

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“A oficina é parte do processo de implementação da criação do Plano Piloto e nós, da UEA, temos o grupo de pesquisa Rede de Estudos e Pesquisas em Turismo na Amazônia, que dialoga com as comunidades sobre a percepção que eles têm sobre o turismo, porque cada um vai ter uma visão diferente e suas próprias necessidades. E o plano tem que ter a cara da comunidade e transparecer essa realidade”, afirmou Glaubécia Teixeira.

Além da Amazonastur e da UEA, estão envolvidas no projeto a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e Fundação Estadual do Índio (FEI).

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