O vice-presidente, general Hamilton Mourão, deixou o Amazonas e foi se eleger senador pelo Rio Grande do Sul, sem antes ter convidado a imprensa e os amazonenses para o “jantar”, onde todos esperam que ele “coma a boina que prometeu”, se o trecho do meio da BR-319 não tivesse sido asfaltado, ou repavimentado, pelo atual governo do qual ele faz parte.
Em março de 2019, em palestra na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, declarou que “comeria a boina” se o trecho central da BR-319 não fosse asfaltado, ou repavimentado, pelo governo do Jair Bolsonaro.
Eleito senador
Agora, outubro de 2022, já eleito senador pelo Rio Grande do Sul, pelo (Republicanos), o general só tem como proposta “aumentar o número de ministros” da Suprema Corte (STF). Ele sinalizou, dia 07/10, ao canal de notícias GloboNews, que irá trabalhar um plano para interferir no STF (Supremo Tribunal Federal), já no início do seu mandato.
Enquanto isso, mesmo tendo sido nomeado para presidir o Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL), ele não mobilizou o órgão para nada, mesmo diante da disparada dos crimes ambientais na região e nem depois do desmoronamentos de pontes ao longo da BR-319, que hoje encontra-se interditada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Acredita-se então, que muito provavelmente o até agora vice-presidente da República sequer venha ao Amazonas para averiguar os estragos caudados, com mortes, nas pontes que desabaram na região do Castanho, quanto mais cumprir a promessa de “comer a boina”, conforme ele mesmo disse.
Ou seja, Mourão “não comeu a boina” e agora vai deixar a Amazônia para não se sabe quando.