
A Amazônia foi um dos biomas brasileiros que registraram queda no desmatamento ao longo do ano passado. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), na Amazônia, a taxa de destruição foi de 6.288 km quadrados, o que representa uma redução de 30,6% em relação a 2023, sendo o menor índice dos últimos nove anos.
A queda aconteceu mesmo com uma grande quantidade de incêndios nas matas. Os resultados mostraram uma desaceleração no avanço do desmatamento.
O ano de 2024 registrou o maior número de queimadas da série histórica, iniciada em 2019. De janeiro a outubro, foram queimados 27,6 milhões de hectares, uma área 119% superior ao total do mesmo período do ano anterior, segundo dados do Monitor do Fogo, do MapBiomas.
De acordo com os dados, mais da metade da área queimada, equivalente a 55%, ocorreu na Amazônia, com 15,1 milhões de hectares afetados. O Cerrado vem em seguida, com 9,4 milhões de hectares queimados, dos quais 85% foram em áreas de vegetação ativa.