Amor objetal – Por Max Diniz Cruzeiro

Neuro cirurgião Max Diniz Cruzeiro (DF)

Amor objetal é aquele componente que retém uma construção no espaço exclusivo de outro indivíduo pela elaboração do laço, como traço relacional com foco sobre metacomponentes, que inscrevem indivíduos em sintonia de propósito e convergência de objetivos para conteúdos de percepção coexistencial.


O objeto é uma unidade de informação, que se diferencia de um conceito, no sentido de ser uma construção além da característica semântica, que recria atributos em termos de uma representação com identidade e “personalidade” definida.

Essa “personalidade” se traduz em um espectro de comunicação em que o objeto estabelece vínculos metassistêmicos e metacognitivos no qual é possível capturar um ou mais de seus atributos para utilizar como um processo de elaboração semântica e conceitual.

O Amor brota de um processo de fusão e incorporação de um objeto quando o objeto visto como uma instanciação se comunica com outros elementos distintos de sua “persona” a formar um elo de concordância em que a harmonia projetiva retira os indivíduos a formar o par relacional, do movimento concorrente verificado no ato de um processo de comunicação.

Assim, sobre o objeto se fabrica uma construção subjetiva em que um processo de metáfora amplia o significado do indivíduo que passa a incorporar, na figura do objeto, o instanciamento projetado, que passa a incorporar o atributo percebido como sendo o eu ideal que projeta a pessoa amada, no qual o ideal do eu é o atributo que o indivíduo permite repercutir dentro de si que desperta uma funcionalidade, como por exemplo uma ereção.

Portanto o objeto é uma partícula de transição que se integra ao ser amado, e dela se absorve a característica que é projetada para servir de estímulo que ligue o elemento a imagem da pessoa que se forma dentro do intelecto de um indivíduo, onde se brota um processo simbiótico, entre necessidade e desejo, que faz o objeto necessário, para que o amor ecloda e faça sentido, como um objeto transacional, que aproxima o indivíduo da pessoa de referência onde o amor transita.

Neuro cirurgião Max Diniz Cruzeiro (DF)

Um objeto pode ser um perfume, o pênis, os olhos, a vulva, os seios, a voz, o olhar, a forma de comunicar um carinho, uma carícia, um presente, … tudo que possa gerar conexão com a pessoa que se ama.

E o processo de comunicação, por intermédio de um procedimento lúdico, primeiro ativa um destes objetos, para fazer com que o indivíduo passe a sentir correspondência.

E na falta do objeto, ocorre a falta do amor, porque a comunicação que é exercida é desenvolvida e desencadeada por intermédio do objeto. Por isto que se fala que o amor é objetal, porque faz conexão orgânica e psíquica com outro indivíduo por intermédio de um elemento que está codificado para funcionar em termos de efeito de transladar em um processo de comunicação as informações que irão fazer com que esse amor seja conectado.

Ao estabelecer vínculos metassistêmicos o objeto se permite intercomunicar em termos de um olhar interno dentro da estrutura que os laços são desencadeados e repassados para o indivíduo que se ama na forma da subjetividade que permite construir e identificar uma lógica em que os dados e informações permitem traduzir o centro superior das emoções.

Ao estabelecer vínculos metacognitivos o objeto permite intercomunicar em termos de um olhar interno dentro da estrutura de outros objetos, e causar diferenciais de visualizar o objeto instanciado no amor, no qual é possível criar um modelo de gestão e comparadores de estruturas lógicas de funcionamento em que se impregna um estilo de vida e uma escala de preferências que irá deslocar níveis de prioridade e importância do ser amado em relação a outros objetos disponíveis e distribuídos dentro da psique.

Quando se fala em metacomponentes está evidenciando um olhar interno nos atributos que são explorados no objeto a fim de criar o reforço, ou seja, a associação primária, que irá codificar como essencial as economias, do ponto de vista microeconômico, em que os entes valorativos passam a influenciar o agir pela ativação da perspectiva do componente que interligará o sujeito ao seu propósito e modelo de convergência do objetivo de vida.

Um objeto também pode ser um engrama – bloco de componentes biológicos com função definida – que temporariamente empresta o significante para expressar um significado que por meio de um processo de experimentação remete a um indício de significação em que o emocional é capturado para codificar uma instrução básica do reagir humano.

Um beijo, visto como um objeto é uma construção mental de algo que tem um significado e uma significação, vista esta última como um aprofundamento de um laço que tece o inconsciente de um indivíduo para dizer o quão sua personalidade está inserida na codificação do outro, como um tributo que se fortalece em sintonia de propósito, em que lógicas diferenciadas de interceptação, dotam os indivíduos que se amam de um desenvolver contínuo em que as partes se integram e se superam arqueando a relação de proximidade e distanciamento para um novo ciclo que se projeta de aproximação.

Um objeto pode requerer várias propriedades, como: esfacelamento, integração, integridade, junção, perspectiva, conectividade, atratividade, distanciamento, proximidade, ruptura, ligação metafórica, ligação metonímica, …

E estas propriedades se comunicam dentro do objeto, inter-objetos e entreobjetos. No qual o nível de abstração irá indicar a dimensão que um observador prefere visualizar ou identificar um fenômeno de inscrição de amor. E os objetos podem sofrer processos de expansão, aglutinação ou retração de seus atributos, bem como convergir ou divergir em termos de migração de informações que permitirão que o amor expanda, contraia ou permaneça estabilizado enquanto os efeitos durarem.

Fraternalmente,

Max Diniz Cruzeiro

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