O prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Sousa, será empossado hoje (02), na presidência da Associação Amazonenses dos Municípios (AAM), com a missão de ajudar a reconstruir o Amazonas a partir dos municípios, em parceria com o governo do Estado e em comum acordo com o prefeito da Capital, David Almeida.
Entre as principais metas do novo presidente da AAM, uma é corrigir o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2022, que reduziu o número de habitantes em pelo menos 21 municípios, a outra é reinaugurar a representação da AAM em Brasília (DF), a partir de Manaus.
A posse da diretoria da AAM, para o biênio 2023/2024, acontecerá às 16 horas, no auditório do Senai, Avenida Rodrigo Otávio, nº 2394, Distrito Industrial, Manaus – AM.
Perda de habitantes
Anderson contabilizou o número de habitantes ‘perdidos’ em Rio Preto da Eva, possivelmente pela falta de contagem ou, por falta de agentes do IBGE e percebeu que o município perdeu mais de 900 habitantes no último censo. “É como se não tivesse nascido nenhuma criança em Rio Preto da Eva, só morrido gente”, deduz.
A situação dos outros municípios do Amazonas é a mesma. O IBGE reduziu o número de cidadãos, deixando prefeitos sem solução em relação aos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
De acordo com o novo presidente da AAM, o que era para pôr fim à queixa dos gestores públicos, que vinham reclamando da desatualização do número de habitantes em relação aos recursos a que tem direito, virou um problema ainda maior com o censo/2022.
O Censo do IBGE serve como base para o Tribunal de Contas da União (TCU) calcular e publicar todos os anos, os percentuais a que cada cidade tem direito no FPM. Com a contagem do censo 2022, ficou menor.
Rio Preto, por Exemplo, passou de 24 mil habitantes em 2010, para 23,100 em 2022. Pela contagem registrada no cadastro dos agentes do Sistema Único de Saúde (SUS), o município supera os 30 mil habitantes.
“Teve municípios que a perda do número de habitantes foi bem maior”, informa o presidente da AAM. Para solucionar o impasse, Anderson sugere que se faça parcerias com agentes públicos da saúde, com comunitários de Saúde, com as prefeituras, principalmente das 21 que perderam habitantes e recursos, para reiniciar a contagem e encontrar o número real de habitantes dos municípios amazonenses.
Ontem (1º), Anderson disse ao chegar ao teatro Amazonas, para a posse do governador Wilson Lima, que os prefeitos unidos podem começar a reconstruir o Amazonas. A recontagem é o primeiro passo. O escritório da representação em Brasília, o segundo, que estabelece como meta, aproximar a AAM dos poderes executivos, legislativo e judiciário, em nível federal.
A população está convidada:
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