Aos periquitos asas brancas do Efigênio Sales (Por Celdo Braga)

Periquitos mortos na Efigênio Salles
Periquitos mortos na Efigênio Salles

TRISTE DESPEDIDA
O alarido, as revoadas
incomodaram vizinhos
que mataram asas brancas
no aconchego dos seus ninhos


Fez-se profundo silêncio
o asfalto testemunhou
as mãos do Efigênio Sales
meu sentimento sangrou

Para quê tanta maldade
com um simples passarinho
que fez daquelas palmeiras
condomínio dos seus ninhos?

Na dureza da calçada
– um pedido de perdão
em nome da própria vida
que não tem direito ao chão.

NR – Celdo Braga, é poeta e músico/AM

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