
Uma ação conjunta da Polícia Civil de Oiapoque, Policia Militar e Policia Rodoviária Federal realizaram neste final de semana, a prisão de suspeitos de atuarem como “Piratas de Rio”, como são chamados estes saqueadores de embarcações que trafegam pela bacia e foz do rio Amazonas.
A ação foi feita no rio Oiapoque após denúncias de autoridades franceses que teriam interceptado possíveis contatos entre elementos que estariam prontos para abordarem embarcações que passassem próximo a margem, e já havia dois navios que estariam sendo aguardados para serem abordados e saqueados.
Uma seria de bandeira chinesa e que estaria vindo do Suriname com possível destino ao porto de Santos, onde a mercadoria importada serviria para abastecer o famosos centro comercial da 25 de março, em São Paulo; Outra embarcação seria de nacionalidade brasileira e a bordo estariam levando produtos valiosos, mas que não foi possível ser identificado.
A ação começou com uma abordagem feita pela embarcação da Polícia Civil no rio Oiapoque, nas proximidades onde supostamente eles estariam escondidos, mas não obteve êxito, sendo que ao retornar localizaram uma embarcação aportada em um píer em procedimento suspeito e logo foi determinado pelo delegado Charles Correa, que homens fizessem uma averiguação nas proximidades e coletassem informações sobre a suspeita embarcação.
Foi descoberto que um caseiro estava de posse de uma espingarda calibre 12 e existiriam outros oito elementos a bordo, mas foi decidido que efetuariam a abordagem com uma estrutura de pessoal maior, o que evitasse qualquer possibilidade de fuga dos suspeitos.
Após conseguirem o apoio da PM e PRF, os agentes da PC, montaram um cerco e diante da condição favorável, abordaram e detiveram quatro elementos que acabaram informando que realmente estariam no aguardo de embarcação para agirem como Piratas do Rio, e delataram quais seriam.
Diante da revelação e das provas encontradas, as equipes de policiais detiveram os elementos os conduziram até a Delegacia de Oiapoque, onde foram interrogados e aguardam decisão da justiça sobre a penalidade pelo crime que graças a ação conjunta foi possível desta vez ser abortado.
Fonte: Jornal A Gazeta