APFAM realiza palestra sobre fonoaudilogia na Assembleia Legislativa/AM

Carlos Eduardo ministra palestra na ALEAM/Foto: Divulgação
Carlos Eduardo ministra palestra na ALEAM/Foto: Divulgação
Carlos Dourado ministra palestra na ALEAM/Foto: Divulgação

Com o apoio do deputado estadual Marcelo Ramos (PSB), que solicitou o miniplenário Beth Azize, da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), a Associação das Pessoas com Fissura Labiopalatina do Estado do Amazonas (Apfam) realizou uma palestra sobre fonoaudiologia na manhã de ontem (02).

O presidente da Apfam, Carlos Dourado, disse que a maior luta é contra a desinformação do tratamento do paciente com fissura labial e a fenda palatina, conhecidas popularmente como lábio leporino, que atinge uma gama de pessoas no Amazonas. Segundo o dirigente, há um desinteresse do Poder Público, dos pais e da sociedade como um todo, com relação ao tratamento que deve ser feito com todas as especialidades, envolvendo desde fonoaudiólogo, ortodontia e psicólogo.


Para Dourado, é um tratamento feito a partir dos três meses de vida da criança, atingindo várias etapas, iniciando pela cirurgia nos lábios. “Pode levar 18 anos, dependendo do paciente”, disse, ressaltando que existem em torno de 5 mil pacientes no Amazonas, dos quais 2,6 mil registrados na Fundação Cecon, onde se inicia o tratamento.

A fonoaudiológa Laryssa Lopes -especialista em fissura, que atualmente está fazendo mestrado nessa área em Bauru, São Paulo, considerado um centro de referência no tratamento dessa anomalia no Brasil-, destacou em sua palestra a importância do tratamento do paciente com fissura labial que deve ser feito de forma precoce, baseado num cronograma acompanhado por um especialista em fonoaudiologia.

De acordo com Larissa, a fissura labial é uma das anomalias mais comuns no Brasil: A cada 650 crianças nascidas, uma possui fisssura de lábio palatino, malformação congênita, de apresentação variável, que ocorre durante o desenvolvimento do embrião – entre a quarta e a décima segunda semana do período embrionário quando o rosto do bebê está em formação. “É uma abertura que pode atingir do lábio até o palato, acompanhada de síndromes ou não”, disse, o que requer uma atenção especial ao paciente.

A ciência ainda não chegou a uma conclusão sobre as causas dessas anomalias, que podem afetar um ou os dois lados da região orofacial, ocorrer isoladamente ou em conjunto, ou ser um dos componentes de uma síndrome genética. Sabe-se, entretanto, que os seguintes fatores de risco podem estar envolvidos na sua manifestação: deficiências nutricionais e algumas doenças maternas durante a gestação, radiação, certos medicamentos, álcool, fumo, e hereditariedade.

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