Consumada a primeira etapa do golpe de 2016, com a derrubada da presidente Dilma Rousseff, é a vez de apontar os canhões para Michel Temer.
É isso o que faz a revista Época, da Globo, em sua capa deste fim de semana, que descobre que o chamado “petrolão” não é obra do PT, mas de um consórcio integrado também pelo PMDB, que era presidido por Temer.
Ao noticiar a Operação Arquivo X, que prendeu Guido Mantega em razão da transferência de R$ 5 milhões, por parte do grupo EBX, à empresa Pólis, de João Santana, Época lembra que outros R$ 7,5 milhões teriam sido transferidos pela Mendes Júnior, ao lobista João Augusto Henriques, que seria ligado a Michel Temer e outros dirigentes do PMDB.
Em outra reportagem na mesma edição, Época aponta para Milton Lyra, que seria o operador do PMDB no Senado.
Tudo isso acontece no mesmo momento em que o Supremo Tribunal Federal autoriza a abertura de um procedimento investigativo contra Temer.
Se ele vier a ser derrubado em 2016, haverá eleições diretas no País.
Se isso acontecer em 2017, eleições indiretas comandadas pelo atual Congresso.
Em delação premiada, Delcídio Amaral afirma que Henriques é apadrinhado de Temer.
(Debate Progressista)