Após matarem professor criminosos obrigam família a pula no Rio Solimões

Policiais Militares do 2° Batalhão de Choque /ROCAM e 5° BPM/Coari irão continuar em operação de busca no rio Solimões nesta quinta-feira (9), na tentativa de encontrar os corpos de dois ribeirinhos que teriam sido jogados e desaparecidos nas águas do Rio Solimões, na Zona Rural do município.


De acordo com o Tenente Coronel Pedro Moreira, a situação é tensa naquela região após o assassinato do professor indígena Joane Marins da Cruz, de 33 anos, ocorrida na Comunidade Indígena Cajuhiri Atravessando no rio Solimões, na terça-feira (7).

O professor teria sido assassinado com tiro durante um conflito com conhecidos, também indígenas, por causa do suposto roubo na produção de castanha naquela comunidade.

Foto: Reprodução

Após o assassinato de Joabe ocorreram dois episódios envolvendo os familiares da vítima e os suspeito do crime. No último episódio, houve um confronto no meio do Rio Solimões quando os envolvidos no homicídio obrigaram dois parentes de Joabe se jogarem dentro do rio e desde então estão desaparecidos.

Suspeitos e vítimas ocupavam duas rabetas com motor de popa.

Sob o comando do coronel Pedro Moreira foi montado uma operação ontem quarta-feira (8) que resultou na prisão de três suspeitos da morte do professor e apreensão de armas e de uma lancha.

Foto: Reprodução

O coronel Pedro Moreira afirma que as operações terão continuidades nesta quinta-feira na tentativa de encontrar os supostos desaparecidos no Rio Solimões e prender os outros envolvidos na morte do professor.

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