Apreensões em bases fluviais resultaram em R$ 349 milhões em prejuízo ao crime

Foto: Carlos Soares/Secom

Com o objetivo de reforçar o combate à criminalidade nos rios, que são principais rotas de acesso aos municípios do interior do estado, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) coordena operações em bases fluviais localizadas em pontos estratégicos. Essas operações, de janeiro a outubro deste ano, já resultaram em R$ 349 milhões em prejuízo ao crime.


São 174 agentes que atuam no combate ao crime por meio fluvial, com troca de efetivo no início de cada mês. De acordo com o capitão Diego Magalhães, secretário do Gabinete Integrado de Fronteiras e Divisas (GGI-F), o trabalho realizado por estes policiais, junto aos investimentos feitos pelo Governo do Amazonas, é responsável pelos expressivos resultados.

“Essa produtividade se dá muito pela integração entre Polícia Militar, Polícia Civil, Departamento de Polícia Técnico-Científica e demais órgãos que atuam nas bases fluviais. Nossas bases estão localizadas em pontos estratégicos, nas calhas, que ajudam a combater a criminalidade”, disse.

Foto: Divulgação/SSP-AM

Atualmente, funcionam com o efetivo de batalhões especializados da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) e da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), a Base Fluvial Arpão, localizada em Coari (a 363 quilômetros de Manaus), a Base Tiradentes, localizada no município de Novo Airão (a 115 quilômetros de Manaus), e a Base Anzol, localizada nas proximidades do município de Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus), coordenada pela Polícia Federal (PF) e que recebe o apoio da SSP-AM. Denominadas de Fronteira Mais Segura, as ações são coordenadas pela SSP-AM em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da operação Hórus.

Armas e munições

Ainda durante as ações da operação Fronteira Mais Segura/Hórus no ano de 2022, já foram apreendidas 389 armas de fogo e mais de 6 mil munições. Os agentes ainda efetuaram 313 prisões em flagrante durante os patrulhamentos e abordagens nas hidrovias.

O secretário destacou ainda que essa atuação tanto nas bases quanto em patrulhamento ajuda a sufocar o crime organizado “Nós atuamos em todas as áreas de fronteira. Com esse trabalho o prejuízo ao crime ajuda a sufocar e diminuir o fluxo de ações dos criminosos na área fluvial”, enfatizou o capitão.

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