Árbitro de Libertadores diz como times tentam comprar juízes antes de jogos

Reprodução

Ex-árbitro de campo e agora um dos principais nomes do VAR na América do Sul, Andrés Cunha deu detalhes de como clubes tentam “comprar” juízes antes de jogos grandes.


“Escutar [relatos], escutei sempre, porque é algo que se comenta. Nunca fiz isso [aceitar conversar], na verdade. Para não viver isso, você tem que tomar precauções: não atender telefones desconhecidos… Dizem: ‘Sou tal pessoa, gostaria de tomar um café com você para conversar’. Sim [aconteceu com Andrés Cunha], mas jamais aceitei. Boa parte [dos casos] se dá antes de partidas importantes. De repente, falam: ‘Sou jornalista de outro país, quero tomar um café para falar com você’.
– Andrés Cunha, ao “Esdrújula TV”

Carreira de Andrés Cunha

Andrés Cunha foi um dos principais árbitros de campo do futebol uruguaio nos últimos anos. Ele foi um dos juízes na Copa do Mundo de 2018 e apitou a final da Libertadores de 2018, entre River Plate e Boca Juniors.

O árbitro se retirou dos gramados no final de 2022, logo após o término do Campeonato Uruguaio. Por ter completado 45 anos, ele não poderia mais ser árbitro Fifa e, por isso, optou por seguir atuando fora dos gramados, como VAR.

Cunha se envolveu em uma polêmica com o Brasil em 2021. No jogo da seleção brasileira contra a Argentina, fora de casa, pelas Eliminatórias para a Copa de 2022, ele não expulsou Otamendi por uma cotovelada em Raphinha. Após o duelo, a Conmebol suspendeu toda a equipe de arbitragem.

Uol

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