Argentina e Alemanha, dois favoritos ao título vão a campo neste sábado(21)

Thomaz Muller, o artilheiro alemão e a mística da 13/Foto: Divulgação
Thomaz Muller, o artilheiro alemão e a mística da 13/Foto: Divulgação
Thomaz Muller, o artilheiro alemão e a mística da 13/Foto: Divulgação

Dois favoritos a conquistar a Copa do Mundo entram em campo hoje, sábado (21). Após vencer a Bósnia por 2 a 1 na estreia, a Argentina, destaque do Grupo F, vai a campo contra o Irã, às 13h00 (horário de Brasília), em Belo Horizonte, para superar a atuação discreta e encaminhar a vaga nas oitavas de final antecipadamente. Três horas depois, no Castelão, em Fortaleza, quem joga é a Alemanha: credenciada pela goleada por 4 a 0 sobre Portugal, a equipe do artilheiro Thomas Müller busca manter os 100% de aproveitamento diante de Gana, pelo Grupo G.

No último jogo do dia, às 19h00, Nigéria e Bósnia lutam para se manter vivos na mesma chave da Argentina. A partida será realizada na Arena Pantanal, em Cuiabá. Sob desconfiança após o empate com o Irã na última segunda-feira, os africanos precisam da vitória a todo custo para continuarem com chances de classificação – uma vez que, na última rodada, enfrentam Messi e todo o poder ofensivo da “Albiceleste”. Os bósnios, por sua vez, seguem em busca da primeira vitória na inédita participação em Copas do Mundo.


ARGENTINA X IRÃ

Após vencer a Bósnia por 2 a 1 na estreia, em um Maracanã repleto de torcedores, a Argentina volta a campo contra o Irã, no Mineirão, em Belo Horizonte,  para confirmar o favoritismo e disparar como líder do Grupo F. Os asiáticos, que nunca se classificaram às oitavas de final da Copa do Mundo nas três participações anteriores, tentam neutralizar um dos melhores ataques do mundo e fazer história sob o comando do experiente técnico português Carlos Queiroz.

Criticado pela postura defensiva adotada na estreia, o técnico Alejandro Sabella alterou a equipe da Argentina, que terá o badalado “quadrado mágico” no comando do setor ofensivo: Messi, Higuaín, Agüero e Di María. A escalação com o quarteto ofensivo tem sido chamada de “time de Messi” por conta das repreensões ouvidas pelo técnico depois de iniciar a Copa no 5-3-2.

Do lado iraniano, a aposta é o atacante Reza Ghoochannejad, único homem de ataque da equipe, normalmente postada no 4-5-1, com um meio-campo retraído. O clima na seleção não é dos melhores: em constante conflito com a federação local, Queiroz já anunciou que entregará o cargo de técnico ao final da Copa do Mundo. Durante a semana, ele teve várias conversas com o elenco, para evitar abalos psicológicos e desvio de foco.

ALEMANHA X GANA

A atuação na estreia foi de encher os olhos. Jogo rápido, troca constante de passes, quatro gols sobre o time do melhor jogador do mundo… A Alemanha foi a grande sensação da Copa na primeira rodada. Por isso, a expectativa em Fortaleza é de mais um show do artilheiro Thomas Müller – que marcou três vezes na goleada por 4 a 0 sobre Portugal – e dos outros comandados de Joachim Löw. Gana, que perdeu por 2 a 1 para os Estados Unidos na última segunda, busca sobreviver no Grupo G.

O primeiro jogo dos alemães foi em Salvador, às 13h00. Mesmo em horário posterior, a previsão no Castelão é de calor novamente. Nada que preocupe os jogadores ou o técnico, que se disseram prontos para quaisquer condições.

Com Muntari e Essien, jogadores do Milan, da Itália, como principais referências, Gana trata a partida como uma final. Uma derrota deixaria os africanos em situação complicada, dependendo de uma combinação de resultados para poder avançar às oitavas de final. Na última Copa, os Estrelas Negras caíram nas quartas, diante do Uruguai.

NIGÉRIA X BÓSNIA

A última partida do dia não traz nenhuma seleção favorita ao título, mas tem um caráter tão decisivo quanto os outros dois confrontos deste sábado. Freada pelo Irã na estreia, a Nigéria busca voltar a se credenciar por uma das vagas às oitavas de final no Grupo F. A Bósnia, derrotada pela Argentina no último domingo, também não pode pensar em perder novamente. Um jogo que promete esquentar a Arena Pantanal, que assistiu ao empate por 1 a 1 entre Rússia e Coreia do Sul na última terça-feira.

O tropeço diante do adversário considerado mais fraco na chave não diminuiu a confiança dos africanos. O técnico Stephen Keshi elogiou a força do ataque da Bósnia – que tem o astro Dzeko como referência – e disse que sua equipe está pronta para dar a volta por cima e se credenciar novamente à classificação.

No caso dos bósnios, a conta é simples: uma nova derrota em Cuiabá e a Copa estará acabada. Única seleção do grupo que ainda não pontuou, a equipe europeia confia na recuperação do capitão Spahic, que vinha sendo tratado como dúvida ao longo da semana por conta de uma lesão.

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