Artistas do Boi Caprichoso participam de Fórum sobre Carnaval, em São Paulo

Artistas Neto Barbosa (E) e Nahum Pantoja (D), com Murilo Lobo (C)/Foto: Divulgação

Os artistas plásticos dos galpões do Boi-Bumbá Caprichoso, Neto Barbosa e Nahum Pantoja, representaram os artesãos caboclos do Festival Folclórico de Parintins no 1º Fórum da União das Escolas de Samba de São Paulo (Uesp), realizado de 05 a 08 de novembro, no Hotel Estanplaza. Eles trabalham na Escola de Samba Unidos do Peruche e foram convidados pelo carnavalesco da agremiação, Murilo Lobo, a participar do grande encontro.
O 1º Fórum Uesp teve como tema “Transformações para Manutenção do Verdadeiro Carnaval Popular”, com a participação de especialistas de todo o Brasil. Entre os assuntos discutidos estiveram a “Estrutura e Organização do Espetáculo Carnavalesco”, “Economia Criativa”, “Segurança de Alegoria”, “Grupos Sociais e a Luta contra o Preconceito”, “Lei de Incentivo e nos Novos Caminhos para o Financiamento do Carnaval”, “Imprensa e Mídias Sociais”.


Os artistas do Boi-Bumbá Caprichoso palestraram sobre a experiência dos artesãos caboclos no Festival Folclórico de Parintins, em meio a representantes de agremiações carnavalescas, profissionais ligados à cultura carnavalesca, empresários, pesquisadores, jornalistas, estudantes e demais participantes do encontro. Neto Barbosa falou da formação dos artistas parintinenses e de como surge inúmeros profissionais.

Artistas Neto Barbosa (E) e Nahum Pantoja (D), com Murilo Lobo (C)/Foto: Divulgação
Artistas Neto Barbosa (E) e Nahum Pantoja (D), com Murilo Lobo (C)/Foto: Divulgação

“Citei como referências os artistas plásticos Jair Mendes e Juarez Lima, que atuaram no carnaval e influenciaram a vida de muitas gerações de profissionais dos bois de Parintins. Eles, por exemplo, aperfeiçoaram técnicas do carnaval e introduziram nos galpões dos bumbás de Parintins para uma revolução no festival folclórico como uso do ferro nas alegorias, além do isopor. Hoje, percebemos novos artistas percorrem o mesmo caminho feito por eles lá no passado”, afirmou Neto Barbosa.

Ao explicar a formação dos artistas parintinenses, o artista destacou a Escola de Artes Irmão de Pascalle como um importante mecanismo social do Boi-Bumbá Caprichoso para a descoberta de futuros talentos na Ilha Tupinambarana. “Lá, formam-se grandes artistas em vários setores, tanto na parte de desenhos, quanto na área da dança, da música, entre outros”, declarou Barbosa. Nahum Pantoja ressaltou a questão da segurança no trabalho nos galpões de alegorias em Parintins.

Artigo anteriorTrio suspeito de roubo é preso na Zona Sul de Manaus
Próximo artigoFidepes-Am realiza Seminário sobre Conduta Ética no Serviço Público

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui