As fases dos rios da Amazônia – por Moisés Maciel da Costa

Foto: Gabriel dos Santos Caldas

Os rios do Amazonas sempre tiveram as suas fases, os últimos 13 anos eles atingiram marcas históricas de enchentes, em junho do ano passado o rio negro atingiu a marca de 30,2m um recorde que gerou expectativa da população que aguardava uma vazante compatível com a cheia, porém não seco o esperado e nos meados de outubro de 2021 começou a encher. Esse ano os rios secaram muito e em alguns lugares ficaram inavegável por embarcações maiores e com isso agravou as dificuldades de quem mora em comunidades distantes, os alimentos ficam mais caros, a assistência social não chegou em alguns lugares carente, os profissionais da saúde tiveram dificuldades em se locomover para atender e tratar as doenças em lugares longínquo, o ano letivo terminaram mais cedo reduzindo a carga horaria prejudicando o desempenho dos discentes, esses e outros problemas fazem parte daqueles que sofrem com a estiagem prolongada no Amazonas.


Foto: Gabriel dos Santos Caldas

Nem tudo é ruim, por outro lado a seca também traz benefício, a fartura de peixe para aqueles que vivem da pesca, as lindas paisagens que se formam nas pequenas dunas dos bancos de areias atraem turistas que aproveitam o verão para tomar banho de rio e desfrutar de uma boa praia e exemplo disso é a praia do Açutuba localizado no município de Iranduba na área metropolitana da capital, a pesca esportiva também fica em alta, os hotéis de selva todos lotados, essas bonanças é o legado deixado pelo verão.

Foto: Divulgação

Mais uma vez a natureza completa um ciclo e começa um novo, o Rio Solimões que tem seu início no município de tabatinga distante 1.106 km de Manaus capital do Amazonas e que faz fronteira com a Colômbia já começou a subir devido ao período de chuva ter começado antecipado, é um sinal que logo mais as dificuldades de uns e a diversão de outros diminuirá.

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