Com o apoio do Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Produção Rural (Sepror). A Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas de Eurinepé (Atae) ampliou a produção de farinha de mandioca. A Atae, que conta com 320 agricultores familiares, aumentou a produção do item, sua maior fonte de renda, para 800 toneladas por ano.
Este apoio no interior é feito por meio dos órgãos vinculados ao Sistema Sepror: Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (Idam). Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) e Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) com assistência técnica, fiscalização, sanidade dos produtos de origens animal e vegetal e ainda, apoio à comercialização.
“A farinha faz parte da alimentação básica do amazonense e está prevista no Plano Safra como projeto prioritário das lavouras industriais. O Governo do Amazonas tem fomentado essa atividade, por meio dos programas de mecanização e calcário, chamamento público para implantação de casas de farinha comunitárias, máquinas e equipamentos que ajudam os agricultores no processo produtivo”, informou Petrucio Magalhães Júnior, secretário da Sepror.

Os produtos da Atae ficam estocados em uma balsa, na sede do município, e periodicamente são enviados para Manaus, sendo direcionados a mercados institucionais como o Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), desenvolvidos pelos governos estadual e federal. Também, são direcionados aos mercados atacadista e varejista.
Além da farinha, os produtores de Eirunepé, distante 1.087 quilômetros da capital, também fornecem ao mercado açúcar mascavo, óleos vegetais de Andiroba, Buriti e manteiga de Murumuru. Em Manaus, os produtos chegam ao depósito e escritório da entidade, na capital amazonense, localizados na avenida do Turismo, 8090, Bloco 4, Galpão 7B, no Distrito Industrial de Micro e Pequenas Empresas (Dimpe). O óleo vegetal é comercializado principalmente junto a empresas do ramo fitoterápico.
Impacto do apoio nas comunidades – Segundo o presidente da Atae, Haroldo Severiano Maraes, as ações de apoio do Sistema Sepror acontecem em 37 comunidades localizadas nos rios Eiru, Itucumã, Juruá, Envira e no entorno da cidade de Eirunepé, atendendo agricultores familiares em áreas plantadas de dois hectares cada, em média.
“A associação não tem funcionários próprios. Nossa mão de obra é formada por 20 prestadores de serviços distribuídos em Manaus e Eirunepé, entre eles um setor de fiscalização, responsável por toda a documentação necessária para o funcionamento comercial e que funciona no escritório, na capital”, disse Juca Moraes.
