
O Ministério da Saúde palestino informou nesta terça-feira, 17, que um ataque aéreo de Israel contra um hospital localizado no centro de Gaza deixou ao menos 500 mortos. A estimativa do órgão supera informações anteriores, que calculavam entre 200 a 300 vítimas do bombardeio.
Fotos do Hospital Ahli Arab mostraram fogo nos corredores, vidros quebrados e partes de corpos espalhadas pela área. Este é o ataque aéreo mais mortal supostamente realizado por Israel contra a nação palestina desde 2008.

O porta-voz militar israelense, contra-almirante Daniel Hagari, afirmou que ainda não havia dados sobre as mortes no hospital: “Vamos obter os detalhes e atualizar o público. Não sei dizer se foi um ataque aéreo israelense”.
No sul, os ataques contínuos desta terça-feira mataram dezenas de civis e pelo menos uma figura importante do Hamas. Enquanto isso, autoridades dos EUA trabalham para convencer Israel a permitir a entrega de suprimentos a civis, grupos de ajuda humanitária e hospitais, após dias de esperanças frustradas de uma abertura no cerco.
A comunicação das autoridades palestinas afirma que o ataque seria “um crime de guerra”.
“O hospital abriga centenas de enfermos e feridos, assim como pessoas desabrigadas à força.”
O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, decretou luto nacional de três dias pelo bombardeio.