Atleta diz ter sido espancada por taxista na Zona Sul do Rio

Jogadora de vôlei do Fluminense Luciana Severo/Foto: Divulgação

A jogadora de vôlei do Fluminense Luciana Severo denunciou em uma rede social ter sido espancada por um taxista em Ipanema, na Zona Sul do Rio, na última quinta-feira (20). Ela também postou fotos do nariz e do dedo quebrados e de Willam Lopes Barbosa, que seria o agressor.


Lucian relata que estava parada em um sinal de trânsito, com o táxi dirigido por William Lopes Barbosa logo atrás. Quando o sinal abriu, ela se preparou para dar a partida, mas o homem começou a agredi-la verbalmente e depois passou a persegui-la pelo bairro.

Em outro sinal fechado, William desceu do carro e caminhou em direção à jogadora, que também descia de seu veículo. Sem dizer nada, ele lhe deu um soco no nariz e uma série de golpes. Na postagem, Luciana diz que foi espancada e sofreu fraturas no nariz e em um dedo da mão. O motorista foi preso em flagrante, mas depois liberado.

Jogadora de vôlei do Fluminense Luciana Severo/Foto: Divulgação
Jogadora de vôlei do Fluminense Luciana Severo/Foto: Divulgação

A jornaleira Cléo de Almeida, que trabalha perto do local da agressão, contou o que viu ao RJTV. “Eles vinham discutindo, aí quando ela parou o carro e abriu a porta ele já chegou empurrando e a jogou no chão, como se ela fosse lixo. Ela no chão e ele em cima, dando chutes e socos”, disse Cléo.

A testemunha afirmou ainda que conseguiu afastar William da vítima, com ajuda de outro homem, e chamou a polícia. “Eu disse que ele era um psicopata para agredir alguém daquele jeito, ele disse que ela o agrediu primeiro, mas eu falei que não era motivo para aquela violência e que ele deveria ter tentado segurá-la, não bater nela”.

Os PMs levaram Luciana para o Hospital Municipal Miguel Couto, onde ela foi medicada, e encaminhou os envolvidos para a 14ª DP (Leblon), onde foi feito o registro da ocorrência. A vítima ainda segiu para o Instituto Médico Legal (IML), para fazer o exame de corpo de delito.

Cléo, que prestou depoimento como testemunha, disse não saber por que o agressor foi liberado. “O delegado ainda disse que ele [William] já tinha passagem pela polícia, não entendi como ele foi liberado”, questionou ela.

Em nota, a Polícia Civil informou que o laudo do exame do IML constatou a existência de “lesões de natureza leve” e que, após a análise do documento e das demais informações colhidas, o taxista foi autuado por lesão corporal leve, cuja pena máxima prevista é de um ano de prisão.

Ainda segundo o texto da Polícia Civil, 30 dias após o fato “a vítima será novamente encaminhada ao IML para verificar a extensão das lesões sofridas, o que, conforme o resultado, poderá confirmar a natureza leve ou constatar uma maior gravidade delas”.

Fonte: Enfoco

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