Aulas em Parintins/Am serão suspensas a partir do dia 30, por causa da cheia

Aulas suspensas em Parintins, pela cheia/Foto: Pitter Freitas
Aulas suspensas em Parintins, pela cheia/Foto: Pitter Freitas
Aulas suspensas em Parintins, pela cheia/Foto: Pitter Freitas
Aulas, em Parintins, serão suspensas por causa da cheia/Foto: Pitter Freitas
Aulas, em Parintins, serão suspensas por causa da cheia/Foto: Pitter Freitas

As escolas públicas do município de Parintins das redes estadual e municipal de ensino irão suspender as aulas a partir desta sexta-feira, dia 30 de maio, por conta dos prejuízos causados pela cheia do Rio Amazonas e seus afluentes na sede da cidade, distante a 369 quilômetros de Manaus.

De acordo com o prefeito Alexandre da Carbrás (PSD), a medida leva em consideração os constantes riscos de acidentes em que os 20 mil alunos estão expostos nas ruas do município devido à limitação do tráfego de veículos nas ruas alagadas. “Foi constatado o risco em que as crianças estão sendo expostas, inclusive tendo que atravessar áreas alagadas, o que aumenta a chance delas contraírem doenças provenientes da água contaminada, sem contar o perigo com cobra e outros animais peçonhentos”, disse.


Ele destaca que a decisão foi tomada na última sexta-feira, dia 23, durante reunião com a secretária Municipal de Educação de Parintins, Eliane Regina Melo e a coordenadora regional da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Ana Estar.

Pelo menos oito bairros da ilha estão sendo afetados diretamente com a cheia deste ano. A Avenida Paraíba, uma das mais importantes de Parintins, está interditada.  “Tivemos que alterar o fluxo de veículos por conta das áreas alagadas. Com todos esses problemas, nós também temos a obrigação de pensar na segurança dos alunos”, afirmou o prefeito.

Para a coordenadora da Seduc, Ana Ester Paulino, a cada dia, os alunos têm mais dificuldades de acesso às escolas, por isso, nesse momento a única alternativa é suspender as aulas. Ana Ester informou que vai repassar as imagens do município ao secretário da Seduc, Rossieli Soares, para fundamentar a necessidade de paralisação. “Não temos problemas com a estrutura das escolas e sim o acesso a elas”, justificou.

Cheia anormal

De acordo com o prefeito Alexandre, a cheia deste ano no município é considerada anormal, sendo comparada a cheia de 2009, uma das maiores já registradas. “Todo ano temos cheia, mas nem sempre vemos as ruas alagadas como estamos enfrentando esse ano novamente”, ressaltou.

Ele destaca que a Prefeitura está distribuindo cerca de 10 mil kits de itens essenciais como cestas básicas, materiais de higiene e limpeza, colchões e garrafas com água mineral, para as famílias atingidas pela cheia. A ação de ajuda humanitária visa atender cerca de 15 mil pessoas na sede do município e na zona Rural.

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