Autor de a “Era do Escândalo”, elogia perfil de Melo em palestras pelo Brasil

A Era do Escândalo - Mario Rosa
A Era do Escândalo - Mario Rosa
A Era do Escândalo – Mario Rosa

O candidato Eduardo Braga, diante do quadro eleitoral do primeiro turno, resolveu contratar um novo marqueteiro para tentar alavancar sua campanha, Mario Rosa, que já geriu crises de imagem de personagens políticos da estirpe de Renan Calheiros e José Sarney, e também de Ciro Nogueira, presidente do PP (Fonte: http://goo.gl/tNZQGA).
Muito bem, ao contratar uma pessoa com este perfil, Braga admitiu que sua campanha está em crise. Vejamos:


O jornalista Mário Rosa é o autor de livros como “A Era do Escândalo”, afirmou, em sua participação no Ciclo de Conferências da Universidade do Legislativo Brasileiro (Unilegis), que, diante da superexposição a que estão submetidos especialmente os homens públicos na era da informação, a conquista da confiança é o melhor antídoto contra a destruição de reputações. O jornalista tratou também do tema “Imagem e Ética na Era Digital”.

Ao mencionar uma série de escândalos recentes da política que vieram à tona após a divulgação de vídeos, fotos ou gravações de áudio em que personalidades foram flagradas em situações comprometedoras, o jornalista observou que a atual geração, em especial, precisa tomar consciência de que estão em jogo novas premissas do que é publico e do que é privado.

Daí, segundo Mário Rosa, decorrem o que ele chamou de “vantagens competitivas da ética”: de acordo com ele, quem tem melhor reputação cobra melhor, compra melhor, compete melhor, custa melhor.
Mário Rosa, duas vezes Prêmio Esso, foi editor da revista Veja e é diretor da MR Consultoria. Além dele, participaram do debate o jornalista Ricardo Noblat, que mantém um blog sobre política no portal do jornal O Globo; o jornalista e professor da Unilegis Antonio Carlos Burity; a professora da Unilegis Ana Lúcia Novelli e o consultor legislativo do Senado Fernando Moura.

O evento marcou o fim das atividades presenciais dos cursos de especialização em Comunicação Legislativa, em Ciência Política, em Direito Legislativo e em Administração Legislativa da Unilegis. (Fonte: http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2008/09/03/mario-rosa-recomenda-transparencia-para-driblar-crises-de-credibilidade)

Então, façamos uma análise desta eleição, com relação aos dois candidatos, Melo e Eduardo Braga, sob a ótica do atual marqueteiro de Eduardo Braga.

Vejamos:  Eduardo Braga ao buscar o trabalho de Mário Rosa, admitiu para todos que sua campanha está em crise.

Mário Rosa
Marketeiro Mário Rosa

Está em crise porque, apesar de todas as denúncias contra o governo de José Melo, principalmente com relação a “crise da segurança”, não tiveram o condão de fazer com que a eleição fosse definida no primeiro turno.

Por outro lado, chegou a conclusão que não poderia virar o jogo sem um especialista em escândalos que tivesse acesso a grande mídia nacional, por isso escolheu a “dedo” Mário Rosa, profissional reconhecidamente influente nos meios de comunicação nacional, principalmente na revista veja.

Por outro lado, no dizer de Mário Rosa, atual marqueteiro de Braga: “Somos gestores de confiança. Quando outras pessoas não conseguem acreditar na gente, estamos diante de uma crise”. Ora, pela tese de Mário Rosa, Eduardo Braga entrou em crise em sua campanha porque não tem credibilidade com o povo do Amazonas. Daí, segundo Mário Rosa, decorrem o que ele chamou de “vantagens competitivas da ética”: de acordo com ele, quem tem melhor reputação cobra melhor, compra melhor, compete melhor, custa melhor.

Então, concluiu-se que na “vantagem competitiva da ética” e como “gestor de confiança”, José Melo leva vantagem sobre Eduardo Braga, motivo pelo qual a sociedade não aceita nenhuma das mazelas que tentam macular a imagem do governador.

Concluímos então que o novo marqueteiro de Eduardo Braga assumiu esse encargo, sem conhecer a história do seu cliente, pois seus argumentos filosóficos depõem contra Braga. Aliás, no programa eleitoral de hoje. Eduardo Braga não fez qualquer menção as suas propostas e nem pediu votos, mas utilizou-se do programa integralmente para divulgar a matéria da revista veja, atacando o governo do atual governador e candidato a reeleição, José Melo.

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