Bacia Amazônica começa a dar sinais de recuperação

Foto: Divulgação/InfoEscola

Após duas secas históricas e consecutivas, a Bacia Amazônica dá sinais de recuperação. A região está em fase de transição para as cheias após enfrentar os últimos dois anos mais secos da história.


Neste período, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) segue com o monitoramento dos rios da região, acompanha a elevação dos níveis hidrológicos e avalia o risco de novos eventos extremos em 2025.

Na região amazônica, os períodos de cheias e estiagem são bem definidos. Durante o primeiro semestre do ano, o foco é no monitoramento das cheias, enquanto no segundo semestre o acompanhamento se concentra nas secas.

Na calha principal dos rios Solimões e Amazonas, é observada a transição entre o período de seca e o início das cheias. O pico de cheia no alto Solimões, em Tabatinga (AM) ocorre geralmente em maio. Já ao longo Rio Amazonas e na foz do Rio Negro, nas cidades de Manacapuru (AM), Manaus (AM), Santarém (PA) e Óbidos (PA), os níveis máximos são esperados entre maio e julho. “Até o momento, os níveis dos rios estão dentro da normalidade para esta época do ano, mas o monitoramento contínuo é essencial para acompanhar a evolução das cheias”, enfatiza o pesquisador.

O Alerta de Cheias do Amazonas ocorre ao final dos meses de março, abril e maio com previsões mais específicas sobre os níveis máximos em Manaus, Manacapuru, Itacoatiara e Parintins.

Apesar da recuperação gradual dos níveis hídricos, a situação na bacia ainda preocupa. Os eventos extremos dos últimos dois anos evidenciaram a vulnerabilidade da região às mudanças climáticas e a necessidade de ações coordenadas para mitigar os impactos de secas e cheias severas.

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