Banco do Brasil lesou servidores da CMM‏, afirma Wilker Barreto

Vereador Wilker Barreto(PHS)/Foto: Tiago Correa

O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Wilker Barreto (PHS), na tribuna do Poder Legislativo, na sessão de hoje, segunda-feira (17), criticou os maus serviços prestados pelo Banco do Brasil aos servidores efetivos e comissionados da Casa Legislativa, razão pela qual acionará a Procuradoria da Câmara, para verificar a possibilidade de abrir um novo certame para uma nova instituição financeira prestar serviços ao órgão.
“Eu estou há oito meses à frente da presidência da Câmara, e posso dizer claramente que o Banco do Brasil deixa muito a desejar quanto aos serviços prestados ao Poder Legislativo e aos seus servidores. O que ocorreu agora é a falta de compromisso para com servidores da Casa”, salientou.


Conforme Wilker Barreto, o novo episódio de falta de respeito do banco com os servidores foi o fato de a instituição financeira ter descontando de forma antecipada dos funcionários efetivos da Casa, os empréstimos consignados feitos sobre o pagamento da restituição do Imposto de Renda e do 13º salário. A Câmara comunicou no começo de junho que o pagamento do 13º salário seria feito em cota única no mês de novembro e o banco descontou antecipadamente, em julho.

“Qualquer cidadão que vai a um banco, que tem compromisso com seu cliente, e faz um empréstimo consignado, o que fica condicionado é que, quando o valor da restituição for depositado, o banco faz o débito do empréstimo, o que não ocorreu. O banco agiu de forma equivocada, autoritária, precipitada e desrespeitosa para com os servidores da Casa”, explicou.

Ainda, segundo Barreto, o Banco do Brasil não se preocupou em nenhum momento, em dar um serviço de qualidade aos servidores. “Não é porque a Câmara optou por pagamento único do 13º salário, que os servidores devem ser penalizados. Até porque o Banco explora a folha de pagamento dessa Casa. Mas, o que faz o banco, desconta de forma irresponsável sem comunicar a administração e sem comunicar o servidor”, pontuou.

Pagamento

Em virtude do desconto indevido, o presidente da Câmara adiantou que a diretoria financeira da CMM fará o pagamento dos 50% do 13º salário aos servidores que foram lesados pelo banco. “Determinei a Diretoria Financeira que fizesse o levantamento junto ao BB daqueles servidores que foram, que em minha opinião, que tiveram de forma irresponsável, dinheiro retirado das suas contas. Para nós fazermos o pagamento de 50% do décimo para repor essa perda”, afirmou. De acordo com Wilker, aproximadamente 50 servidores efetivos tiveram dinheiro retirados de suas contas.

A insatisfação do presidente da CMM com o Banco do Brasil teve o apoio dos vereadores Waldemir José (PT), Luis Mitoso (PSD) e Socorro Sampaio (PP).

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