Barragem em Ouro Preto entra em estado de alerta

Barragem Forquilha V, da mineradora Vale - Foto: Divulgação

Uma barragem em Ouro Preto, a 96 km de Belo Horizonte, entrou em estado de alerta após a mineradora Vale identificar uma trinca significativa na barragem Forquilha V. A fissura foi detectada na noite de segunda-feira (05).


A Vale informou que sua equipe técnica identificou as fissuras e comunicou o órgão nacional. Apesar do alerta, a empresa afirma que as fissuras não comprometem a estabilidade da barragem. Um plano de ação está em andamento para diagnóstico e tratamento, e a estrutura está sendo monitorada 24 horas por dia. Segundo a mineradora, a barragem não afeta outras do complexo e não há comunidades na Zona de Autossalvamento (ZAS). No entanto, um relatório da Agência Nacional indica a presença de pessoas que seriam atingidas em caso de rompimento.

Zonas de Salvamento referem-se a áreas onde não há tempo suficiente para intervenção das autoridades em emergências, considerando um tempo de chegada da onda de inundação de 30 minutos ou 10 km.

A reportagem questionou a Vale sobre as comunidades que poderiam ser afetadas e contatou a Agência Nacional para esclarecer a situação de alerta.

Confira a nota da Vale na íntegra:

“A Vale esclarece que a barragem Forquilha V, localizada na mina de Fábrica, em Ouro Preto (MG), não sofreu alterações nas suas condições de estabilidade e permanece com Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) e Declaração de Conformidade e Operacionalidade (DCO) positivas vigentes. Nesta segunda-feira (5/08), a Agência Nacional de Mineração (ANM) vistoriou a estrutura, após a equipe técnica da Vale identificar e comunicar a ocorrência de fissuras, sendo determinado pelo órgão a Situação de Alerta, o que não representa uma situação que altera as condições de estabilidade da barragem. Um plano de ação já está em andamento para diagnóstico e tratamento. A Vale reforça que a barragem Forquilha V não tem influência sobre outras barragens do complexo e não há comunidade e estruturas operacionais na sua Zona de Autossalvamento (ZAS). A estrutura está sem operar desde 2023 e é monitorada 24 horas por dia, 7 dias por semana pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) da empresa.”

Fonte: R7

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