Batalhão Ambiental apreende 12,5 toneladas de pescado em quatro meses

Foto: Erlon Rodrigues/PCAM e Acervo SSP-AM

O Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Amazonas estabeleceu um novo recorde histórico de apreensão de pescado ilegal no Estado. Nos primeiros quatro meses do ano, já foram 12,5 toneladas, o maior volume que se tem registro. Em todo o ano passado, foram 2,5 toneladas apreendidas.


Além de retirar o material de circulação, as ações resultaram em benefício a organizações que desenvolvem trabalhos socioassistenciais no estado. Neste ano, usuários de 20 entidades que desenvolvem trabalhos sociais receberam doações do pescado, pela Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente (Dema).

“Quando há um crime de pesca ilegal, fazemos procedimento, recebemos na delegacia, fazemos termo de apreensão e selecionamos as instituições. O critério de seleção varia da disponibilidade para buscar as doações e também da doação para aquelas ONGs que não receberam na última apreensão”, explicou a titular da Dema, delegada Carla Biaggi, enfatizando que todo o material apreendido é doado.

Foto: Erlon Rodrigues/PCAM e Acervo SSP-AM

Em grandes apreensões, de mais de uma tonelada, cerca de três ou quatro organizações são beneficiadas ao mesmo tempo. Segundo Biaggi, a Polícia Civil trabalha em parceria com o programa Mesa Brasil, que faz o armazenamento, transporte e entrega do pescado às entidades.

“A legislação ambiental determina que seja feita a doação para instituições não governamentais. Estamos cumprindo a lei e ajudando essas organizações que desenvolvem um trabalho muito bonito”, disse.

Conforme o tenente Adailson Cruz, do Batalhão Ambiental, o grande número de apreensões esse ano é fruto das fiscalizações e também do aumento de denúncias. “O planejamento é bater mais essa meta e, com isso, aumentar o recorde de apreensões de pescado”, comentou.

A coordenadora de projetos sociais do Grupo de Apoio a Crianças com Câncer (GACC), Flávia Saraiva, disse que a doação de pescados é recebida com muita alegria pelas crianças e famílias que são beneficiadas pela instituição, uma vez que as crianças e adolescentes têm uma alimentação especial, por serem submetidos regularmente à quimioterapia e radioterapia.

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