Batalhas do milho, feijão, mandioca e arroz(Por Osíris Silva)

Economista Osíris Silva (AM)
Economista Osíris Silva (AM)
                                                                 Economista Osíris Silva (AM)

MILHO – o Brasil, segundo o IBGE produziu, em 2015, 15,9 milhões de toneladas do cereal. Trata-se da segunda maior cultura de importância na produção agrícola no Brasil, sendo superado apenas pela soja. O milho está na história do Brasil desde os primórdios do descobrimento, sendo cultivado por tribos indígenas das regiões Centro-Oeste, e possui tradição na culinária brasileira com pratos como a pamonha, o curau, o mingau e a pipoca, dentre outros. De tão importante, em 24 de maio é comemorado o Dia Nacional do Milho, criado pela Lei n° 13.101/2015, com o objetivo de estimular sua cultura no País.
O Brasil já é o segundo maior exportador mundial de milho, superado apenas pelos Estados Unidos. O produto é reconhecido por sua boa qualidade e por garantir o abastecimento em vários países exatamente no período da entressafra dos EUA. Do total da produção brasileira, a região Norte contribui com 640, 7 mil toneladas (4,0 % do total). Os maiores produtores da região são os estados do Pará – 228,5 mil t (1,4%), Tocantins – 177,3 mil t (1,1%), Rondônia – 175,6 mil t (1,1%), Acre – 42 mil t (0,1%) e Amazonas, com 10,8 mil t ou 1,1% da produção nacional.


FEIJÃO (em grão) – A produção de feijão nacional fecha o ano com estimativa de 3,1 milhões de toneladas, 1,1% a menos que o estimado em novembro. Este dado negativo advém, principalmente, dos dados de feijão primeira e segunda safra da Região Nordeste. A região Norte produziu 84,0 mil toneladas, destacando-se os estados maiores produtores: Pará – 36,2 mil t (1,2% da produção nacional), Rondônia – 22,2 mil t (0,7%), Acre – 7,6 mil t (0,2%), Amazonas – 5,4 mil t (0,2%) e Roraima – 2,6 mil t (0,1% da produção brasileira).

MANDIOCA (em raízes) – A estimativa da produção de mandioca do País, segundo o IBGE, alcançou 22,8 milhões de toneladas em 2015, retração de 1,4% em relação ao mês anterior. A área plantada e a área colhida caíram 1,3% e 1,0%, respectivamente, enquanto o rendimento médio caiu 0,4%. A informação do mês foi influenciada, principalmente, pelo Paraná, tendo o GCEA/PR confirmado redução de 9,3% na área plantada e na área colhida, com a produção sofrendo retração de 7,3% frente ao mês anterior. Como o estado é o segundo principal produtor do País, participando com 17,2% do total nacional, essa retração representou 309.216 toneladas a menos em relação à estimativa de novembro de 2015.

Os produtores, prejudicados com a defasagem da cotação da tonelada de raízes, têm restringido investimentos em novas lavouras, em tratos culturais, bem como, provocando o atraso da colheita à espera de uma melhora de preços.

As estimativas da produção da mandioca no Norte do País em 2015 registram crescimento de 7,9% em Rondônia, 36,7% em Roraima e 21,0% no Tocantins e queda nos demais estados tradicionalmente mais importantes, em termos de volume de produção, como Pará (-1,8%), principal produtor do País e responsável por 21,2% do total nacional, Acre (-7,6%) e Amazonas (-1,7%).  Segundo o IBGE, do total da produção brasileira de 23,7 milhões de toneladas em 2015, a região Norte respondeu por 7,9 milhões de toneladas de mandioca. Pará, com 4,9 milhões de toneladas (21,2%), Acre – 1,1 milhão de t (5,0%), Amazonas – 832,7 mil t (3,7%) e Rondônia –  573,9 mil t (2,5% da produção nacional) são os maiores produtores da região.

ARROZ (em casca) – O Brasil produziu em 2015, de acordo com o IBGE, 2,1 milhões de toneladas do cereal. No Norte do País foram produzidos 251,6 mil t (11,6% do total), destacando-se, dentre os maiores produtores, Tocantins – 177,7 mil t (5,5%), Pará – 66,2 mil t (3,1%), Rondônia – 43,5 mil t (2,0%), Roraima – 7,9 mil t (0,4%), Acre – 6,6 mil t (0,3%), Amazonas – 5,6 mil t (0,3% da produção nacional).

Inserir o Amazonas no mercado de grãos é função exclusiva da pesquisa na determinação de respostas sobre áreas apropriadas, variedades e sistemas de produção adequados a cada cultivo.(Osíris Silva – Economista, Consultor de Empresas e Escritor – [email protected])

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