Berg Barbosa (PSOL) aposta no voto consciente, o voto da mudança nessas eleições

Berg Barbosa diz que Estado precisa mudar urgentemente seu modelo de geração de empregos que sempre foi quase que exclusivamente dependente do Polo Industrial - foto: divulgação

O pré-candidato do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Nindberg Barbosa dos Santos (Berg da UGT) visitou o Portal Correio da Amazônia e nos falou sobre suas propostas e estratégias como pré-candidato ao cargo majoritário de governador do Estado pelo PSOL, onde pretende buscar o que ele chama de voto consciente ou voto da mudança.


Berg da UGT nunca disputou uma eleição que não fosse de representação sindical, porém, acredita que isso não represente falta de experiência e sim uma alternativa aos que não confiam nos políticos profissionais que há décadas se revezam no poder e fizeram uma farra com os recursos públicos.

 

Berg Barbosa diz que Estado precisa mudar urgentemente seu modelo de geração de empregos que sempre foi quase que exclusivamente dependente do Polo Industrial – foto: divulgação

Conhecido como Berg dos Bancários ou Berg da UGT é uma figura conhecida nos movimentos sindicais, agora coloca seu nome para apreciação da população do Amazonas como candidato ao governo. Ele é presidente do sindicato dos Bancários e foi por muitos anos o presidente e referência da União Nacional dos Trabalhadores no Estado do Amazonas (UGT).

“Eu não chego para a disputa buscando luzes para minha vida pessoal ou com base num projeto de poder do meu partido, chego como legítimo representante da classe trabalhadora que não suporta mais arcar com todas as mazelas causadas pelos absurdos cometidos por políticos corruptos e/ou incompetentes que, ao desviarem grande parte dos recursos públicos, desviaram destinos, enterraram sonhos e destruiram projetos de dignidade e cidadania” afirmou o pré-candidato.

Berg da UGT nos falou que a plataforma de sua campanha vai priorizar a segurança pública defendendo propostas que tragam resultados imediatos e de médio e longo prazos também. Ele assegurou que os anos de experiência à frente da União Nacional dos Trabalhadores lhe permitiu observar o caos na segurança pública na perspectiva da classe trabalhadora, que segundo ele é quem mais sente na pele as consequências letais do descaso governamental.

Berg Barbosa é presidente do sindicato dos Bancários – foto: divulgação

“Claro que as classes média e alta também sofrem com a total insegurança vivida hoje, mas ao subirem para os andares altos dos condomínios de luxo em que moram, ou cruzarem as guaritas das fortalezas que construíram, de certa forma se isolam do mundo real e violento que fica atrás dos muros. Já a classe trabalhadora se escapa do assalto no ônibus na ida para o trabalho, não sabe se ao retornar à noite já exausto conseguirá fazer o trajeto da parada até sua casa” ponderou o pré-candidato.

O candidato do PSOL ao Governo do Estado explicou que são muitas as demandas nas áreas da saúde, que segundo ele também está um caos por falta de recursos que “tomaram maus caminhos”, da educação, do emprego e da habitação. Disse que o resultado desse “mix” de problemas é um coquetel atômico que explode nas ruas em números inaceitáveis de assassinatos, assaltos e estupros, sem contar a quantidade incalculável de pessoas assassinadas por falta de atendimento médico ou acesso aos exames que poderiam salvar vidas.

Berg entende que o próximo governador precisa ter posição protagonista diante dos graves problemas sociais, porque os anteriores deixaram muito a desejar e não honraram os votos recebidos:

“Governador tem que propor, tem que assumir responsabilidades. Tem que ter coragem para dizer, por exemplo, que não aceita ter em seu estado essa quantidade de presos que não trabalham, enquanto poderiam estar produzindo e devolvendo para a sociedade contrapartidas por suas ações delituosas e também pagando pela sua comida e alojamento, mas cadê coragem se fizeram do sistema prisional uma fonte inesgotável de renda e corrupção?” enfatizou o pré-candidato.

O Portal Correio da Amazônia interpelou o pré-candidato sobre a situação caótica dos trabalhadores e principalmente dos desempregados, considerando que ele é um representante sindical. Berg respondeu que sua experiência nas fileiras sindicais o ensinou a encarar esse dilema de forma realista. Ele disse acreditar que nosso Estado precisa mudar urgentemente seu modelo de geração de empregos que sempre foi quase que exclusivamente dependente do Polo Industrial e investir na diversificação de seguimentos que respeitem as vocações da nossa terra e do nosso povo, levando oportunidades para o interior do estado e oferecendo incentivos para a proliferação de pequenos negócios na capital.

A presidente do PSOL no Amazonas, Pedrinha Lasmar que acompanhou a visita do pré-candidato informou que a convenção do partido decidirá a composição da chapa com a indicação do vice. Pedrinha Lasmar disse que a tendência é que seja uma formação “puro sangue’, ou seja, alguém do próprio partido compondo com Berg.

Perguntamos ao pré-candidato do Partido Socialismo e Liberdade se ele acredita realmente em suas possibilidades no próximo pleito e ele respondeu com a franqueza que lhe é característica:

“Eu estou preparado para ser o elo de ligação entre os anseios da população que clama por mudanças e a real transformação que só virá se a primeira mudança acontecer no meio da sociedade que, agora tem a oportunidade de por fim ao ciclo da ninhada que vem se revezando no governo do Estado do Amazonas há mais de trinta anos e que provocaram esse desastre social. Se o povo tiver coragem para mudar eu lhes garanto que tenho as estratégias para juntos promovermos essa mudança”.

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1 COMENTÁRIO

  1. A direita infiltrada depois de tentar vender o PSOL Amazonas para o David Almeida tenta emplacar uma pessoa ligada a UGT, central sindical baba ovo do presidente Temer!
    A dias atrás a atual presidenta e o Dudu Vieira Bolsonaro estiveram declarando apoio ao David Almeida e agora querendo colocar um candidato laranja!
    Não a direita infiltrada!
    #foraduduvieirabolsonaro

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