
A dois dias do prazo final para registro das candidaturas para o pleito 2018, a população começa a perceber que candidatos começam a falar de si próprios como se ninguém conhecesse o seu desempenho político, a sua atuação nas cassas legislativas e nem os meio que o levaram a ocupar determinada posição na corrida eleitoral.
Um desses, o candidato a vice-governador do Estado, deputado federal Artur Bisneto(PSDB), chegou a dizer nessa semana que a sua escolha para compor a chapa de Omar Aziz (PSD) não foi em decorrência da influência do pai, prefeito Artur Neto.
Todos sabem que essa foi a condição exigida para o tucano Arthur Neto apoiar o candidato Omar Aziz que, aliás, compôs uma chapa vazia, com poucas referências para o povo.
Embora justifique a sua popularidade e experiência política, com mais de 250 mil votos conquistados nas eleições de 2014, Bisneto nem de longe tem a competência de ser o parlamentar eleito para defender os interesses do Estado. Nesse período, ele tem aparecido na mídia para encobrir a ausência do pai, que deve mais uma vez ter feito uma das suas viagens em pleno exercício parlamentar.

Governador tampão
A outra declaração foi a do governador Amazonino Mendes (PDT) que emitiu nota para dizer que vai respeitar a legislação eleitoral e não conceder entrevistas, até a oficialização da propaganda em rádio e TV.
Amazonino disse que até lá, vai “cumprir” suas obrigações com o Estado. A decisão do governador tampão mais parece a atitude de quem não quer ser confrontado com a série de problemas existentes na administração estadual.
A semana será ainda mais agitada com a aparição dos candidatos pelas ‘lives’ e entrevistas que serão realizadas em diversas plataformas de comunicação.