
O candidato à prefeitura de Manaus nas eleições 2016, Marcelo Ramos (PR), ficou calado diante da série de acusações feitas pelo seu adversário, Arthur Neto (PSDB), através de Fakes, nas redes sociais e isso contribuiu para mudar negativamente o quadro eleitoral no segundo turno das eleições.
Ramos não reagiu a tempo, por exemplo, às acusações de que ele estaria ligado à operação “Maus Caminhos” da Polícia Federal, que naquela altura investigava desvios de verbas na saúde do Amazonas e as supostas relações milionárias com as empresas Salvare e o Instituto Novos Caminhos, principais alvos da Polícia Federal, nada tinha a ver com ele, mas ficou com a culpa por causa dos boatos feitos por encomenda.

Devido a insistência do boato, Ramos terminou por ser responsabilizado pelo eleitor, que mudou o voto dias antes das eleições do segundo turno. Dando a vitória ao fomentador de boatos. Era a única maneira que tinha para ganhar as eleições.
Resultado, quem plantou discórdias e mentiras nas redes sociais foi beneficiado, porque o marketing do candidato Marcelo Ramos não soube cortar o mal pela raiz.
No caso do governador José Melo (Pros), os boatos de que ele estaria beneficiando o crime organizados das facções, insistentemente lançadas nas redes sociais, por figuras reconhecidamente ligadas ao senador Eduardo Braga e ao prefeito Arthur Neto, estão sendo podadas no seu nascedouro.
Ou seja, Melo está mandando de volta, mas de forma oficial, a resposta ao recado maldoso, dado nas entrelinhas, por seus adversários políticos. Como dizia a minha bisavó, a mentira tem pernas curtas e o mentiroso não se sustenta, porque nunca consegue contar a mentira da mesma forma que no dia anterior.
Está se configurando mais uma derrota de Braga? Perdeu nas urnas, perdeu no Tapetão e, agora, tende a perder nas redes sociais com a legião de Fakes.