Dos sete estados da região, os candidatos apoiados por Jair Bolsonaro estão na liderança no Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia e Roraima. No Tocantins, o atual governador, Wanderlei Barbosa, disputa a reeleição sem o apoio oficial do presidente da República. Mas o Republicanos, seu partido, faz parte da base de sustentação do governo federal.
Apenas um governador no Norte não tem qualquer ligação com o bolsonarismo: Helder Barbalho (MDB). Com o apoio de Lula e de caciques emedebistas, Helder deve ter a reeleição mais tranquila do país. A expectativa é que ele seja eleito com 65% dos votos.
Em comum, os governadores do Norte aliados ao bolsonarismo têm como bandeiras o fortalecimento do agronegócio e o enfraquecimento de políticas ambientais, pautas também defendidas pelo presidente da República.
No Acre, o atual governador Gladson Cameli (PP) lidera das principais pesquisas, assim como Wilson Lima (Republicanos) no Amazonas.
No Amapá, a liderança é de Clécio Luís (Solidariedade), que conseguiu o arco de aliança mais curioso do país. Ele reuniu desde partidos de centro-esquerda como Solidariedade a até o PL de Bolsonaro.
Em Rondônia, há uma briga doméstica entre dois bolsonaristas: o atual governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) e o ex-líder da tropa de choque da CPI da Covid, senador Marcos Rogério (PL).
Em Roraima, o também governador Antonio Denarium (PP) é líder e pode liquidar a fatura já no primeiro turno.
O Antagon!sta via Uol