Bolsonaro cancela todas as gravações de apoio aos pré-candidatos aliados

Joias e presentes desviados por Bolsonaro valiam R$ 6,8 milhões, aponta PF - foto: recorte/redes sociais

Irritado, Bolsonaro cancela gravações com pré-candidatos após áudio comprometedor gravado por Ramagem. Jair Bolsonaro está visivelmente perturbado com o fato de a Polícia Federal ter em mãos uma gravação de reunião em que se discutia como blindar Flávio de investigações


Irritado ao descobrir a existência de um áudio em que fora gravado durante uma reunião confidencial com Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Jair Bolsonaro cancelou todas as gravações que faria com candidatos às prefeituras nas eleições de outubro, destaca Lauro Jardim em sua coluna no jornal O Globo. Ele decidiu que, ao menos no momento, não há clima para qualquer produção.

Apesar do cancelamento, Bolsonaro permaneceu no escritório, na sede do PL, em Brasília, sem esconder sua fúria dos aliados presentes no partido.

Esquema de rachadinha

O ex-mandatário mostrou-se visivelmente perturbado com o fato de a Polícia Federal ter em mãos uma gravação de sua reunião com Ramagem e que contou com a participação do então chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, em que foi discutido um plano para blindar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) das investigações sobre um esquema de rachadinha que teria funcionado sem seu gabinete quanto ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Ramagem, Bolsonaro, Heleno – foto: recorte

Ramagem vai prestar depoimento sobre ‘Abin paralela’ pela primeira vez na próxima semana. Polícia Federal quer que Ramagem explique gravação de reunião com ex-presidente Jair Bolsonaro, onde é discutido um plano para anular inquérito que mirou as rachadinhas do senador Flávio Bolsonaro

A gravação da reunião foi revelada nesta quinta-feira (11), após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes levantar o sigilo do relatório da Polícia Federal que embasou a quarta fase da Operação Última Milha.

A operação investiga um suposto esquema de monitoramento ilegal de críticos e opositores do governo Bolsoanro feito por agentes da Abin duante a gestão do ex-mandatário.

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