Boxeadores Amazonenses participam da Seletiva Nacional de Boxe Olímpico

Três dos melhores pugilistas do Amazonas viajam para Salvador/Fotos: Mauro Neto/Sejel

Três dos melhores pugilistas do Amazonas viajam nesta quarta-feira, dia 26, para Salvador, Bahia, para participar da Seletiva Nacional de Boxe Olímpico, categoria Elite, que acontecerá de 26 a 30 de outubro. O evento vale vaga para o Campeonato Brasileiro de Boxe, marcado para novembro. Para ir à competição, os atletas recebem apoio do Governo do Amazonas, via Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel).
Desde os 18 anos no boxe, Rodrigo Queiroz, 32, vai para o torneio confiante que pode se credenciar para a competição nacional. Ainda que o caminho na categoria 56 kg seja espinhoso para a conquista do cinturão, o atleta da academia Pantera Negra confia no cartel de 30 lutas com apenas cinco derrotas.


“Essa vai ser a minha segunda competição nacional, disputei o Brasileiro em 2006, mas perdi na primeira luta. Porém, o fato serviu para ganhar experiência. Tenho consciência que este ano as lutas serão muito difíceis e vai ser preciso ter um bom desempenho. Preciso vencer três lutas para ir ao Brasileiro”, contou.

Três dos melhores pugilistas do Amazonas viajam para Salvador/Fotos: Mauro Neto/Sejel
Três dos melhores pugilistas do Amazonas viajam para Salvador/Fotos: Mauro Neto/Sejel

Parceiro de academia de Rodrigo, o pugilista Cleberson Serrão, 32, está invicto desde 2015. Na primeira competição fora do Amazonas, o lutador da categoria 51 kg acredita que sua estreia será positiva. “Estou bem confiante. Vão ser lutas difíceis e essa será a minha primeira competição fora do Estado, mas vou para ganhar a vaga para o Brasileiro”, decretou.

Considerada uma das promessas do time amazonense, João Lenon, 23, já conquistou tudo nas competições de boxe do Amazonas. Sem sorte nos últimos Brasileiros, o jovem nascido em Santarém-PA, que viveu em Roraima e há três anos mora e treina na Vila Olímpica de Manaus, pretende virar os últimos ‘capítulos’ e ter um final feliz.

“Já disputei umas seis competições nacionais. Espero algumas pedreiras na categoria 64 kg, como o Cara de Cobra da Bahia e o Cássio de Sergipe, eles são fortes. O Cássio, por exemplo, é medalha de bronze no último Mundial cadete. Estou tranquilo e na esperança de um bom resultado. Já fui bronze no Brasileiro de 2011, em 2013 perdi nas classificatórias, assim como em 2014 e em 2015 não fui. Agora em 2016, com uma nova visão e preparação, espero um resultado bom”, contou.

Para o presidente da Federação Amazonense de Boxe (FAB), Luis Rocha, os pugilistas podem surpreender na competição. “Eles foram os atletas que mais se destacaram nas competições desse ano. O Cleberson ainda não perdeu desde o ano passado. O Rodrigo vem se destacando bastante e o João Lenon dispensa comentários. Só não tem tido sorte no Brasileiro, mas agora pode ser diferente”, acredita.

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