
A eleição de outubro de 2022 continua tirando o sono do senador Eduardo Braga (MDB). Faltam pouco mais de seis meses para o pleito e ele ainda continua sem ‘lenço e nem documento’, amarga taxas de rejeições muito altas e nem conquistou aliados de peso, que possam sustentar a intenção de o eleger governador do Amazonas.
A última movimentação de Braga, conversada, mas não acertada, aconteceu essa semana com o ainda ‘sem partido’ e pré-candidato ao governo, Amazonino Mendes. Braga ofereceu o MDB a ele com a intenção clara de convencer Amazonino a concorrer ao Senado e, evidente, herdar os 33,4% pontos de intenção de votos para o governo, mostrados na última pesquisa do Instituto Perspectiva, do publicitário Durango Duarte.
A manobra bateu na parede. Amazonino, segundo movimentação registrada pelos seus assessores, estuda a possibilidade de ir para o Partido Verde, que terá Federação com o PCdoB e Partido dos Trabalhadores (PT) e, Rede Sustentabilidade e PSOL como aliados, além de arrastar dezenas de Sindicatos e Centrais Sindicais para a sua campanha. No entanto, só no final desta semana teremos uma resposta. Acredita-se.
Por enquanto, Braga ainda é pré-candidato ao governo do Amazonas, mas seu staff não possui nomes de peso. O ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), até chegou a declarar apoio ao emedebista, mas nada está definido.
Porto para se encostar
O certo é que Arthur Neto também anda buscando um ‘porto para se encostar’. Daí, é mais um entrave que Braga terá que enfrentar. A intenção de Arthur Neto, também é aproveitar a popularidade e votos de Amazonino, para alça-lo ao Senado.
Ou seja, a vida de Eduardo Braga nesta eleição, está está entrando ‘capim na palheta’, que nem nos piores pesadelos, ele imaginou que pudesse acontecer. A sorte, são os quatro anos restante de seu mandato. De resto, é esperar para ver até onde ele pretende investir na candidatura moribunda dele próprio.