O desespero do senador Eduardo Braga (PMDB) ficou mais uma vez latente em mais uma de suas manobras para tirar o governador José Melo (PROS), do cargo conseguido legitimamente nas urnas na eleição de 2014, derrotando o próprio Braga.
Nesta segunda-feira (8), a ministra Rosa Weber, do Tribunal Superior Eleitoral(TSE) determinou que a Assembléia Legislativa do Amazonas (ALE) dê posse imediata a Davi Almeida.
A assessoria do TSE revelou que a ministra tomou a medida, após aquela corte ser mais uma vez provocada pelos advogados de Eduardo Braga.
A coluna Painel, da Folha de São Paulo, retratou essa pressão que está sendo feita por Eduardo Braga que quer a todo custo, assumir o governo que ele perdeu no voto popular.
A Folha revela que os Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já estavam sendo pressionados por Eduardo Braga a julgar o processo que trata da cassação do mandato do governador José Melo (Pros), imaginando ele (Braga) que o TSE determinaria a posse do segundo colocado, o que acabou não ocorrendo.
A pressão sobre os ministros estaria sendo operada pelo ex-ministro e presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) César Asfor Rocha a pedido de pessoas interessadas no caso.
Como não conseguiu ser empossado e o TSE decidiu que terá que ocorrer uma nova eleição para governador no Amazonas, Braga vem usando outros artifícios como impor seu nome como candidato a governador e tentar buscar alianças com outras siglas partidárias, mas nenhum delas aceitou apoiá-lo por entender, que a imagem do senador está maculada em função das denúncias de envolvimento em casos de corrupção e de recebimento de propina reveladas na operação “Lava Jato”.
“Tem muito interesses por trás, a Lava Jato está muito perto de pegar grandes políticos no Amazonas e o interesse de tirar José Melo do Governo e parte do plano para voltarem ao governo e esconder a tempo Milhões desviados das Obras da Ponte Rio Negro, Prosamim e Arena da Amazônia”, cita a Folha.