
Cada vez mais se complica a situação dos políticos amazonenses citados na “Operação Lava Jato” por prática de corrupção e recebimento de propinas.
Um dia após divulgar que o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) aparece como o quarto mais rico entre os políticos investigados, o jornal “O Globo” cita, em nova manchete desta segunda-feira, que os investigados podem pegar penas que podem chegar a 22 anos de prisão.
Entre os investigados, que irão responder a processos junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) estão o próprio Eduardo Braga e o senador amazonense Omar Aziz (PSD). Ambos acusados de receber propina de empreiteiras segundo as investigações da “Lava Jato”.

Caso sejam condenados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, segundo o “Globo”, os dois políticos podem pegar pena de até 22 anos.
Já a senador Vanessa Graziottin (PC do B), por enquanto, pode pegar uma pena de até 5 anos de prisão pelo crime de falsidade ideológica eleitoral.
Sobre o aumento do patrimônio de Eduardo Braga, o “Globo” cita que o nome do parlamentar figura com destaque numa arte gráfica na qual, o jornal diz que a evolução patrimonial dele chegou a 326% entre a primeira disputa ao cargo de governador, em 2002, e a última, em 2014.
Na lista, Braga só fica atrás de Blairo Maggi (PP), Eunício Oliveira (PMDB-CE), e Ivo Cassol (PP-RO). A fortuna declarada do senador amazonense é de 32,4 milhões declarados.