Brasil conquista primeiro lugar em competição de astronomia e astronáutica

Beatriz, Mateus, Lucas, Nicolas E Henrique, Nossos Vencedores (Foto: Divulgação)

Olha o talento brasileiro fazendo bonito por aí: a equipe tupiniquim conquistou o primeiro lugar na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), evento que reúne anualmente professores e alunos do ensino médio na América Latina para participar de atividades com provas de conhecimento. A nona edição contou com 50 estudantes de Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai e aconteceu entre os dias 8 e 14 de outubro, na cidade de Antofagasta, no Chile, onde nossa delegação ganhou 4 medalhas de ouro e 1 de prata.


“Estou muito contente com essa conquista! No início do ano, quase desisti de participar da OLAA, porque achava que não daria conta de me preparar para a competição no mesmo momento em que estaria focada no vestibular e em preparação para ingressar em uma faculdade norte-americana”, comentou ao Globo um dos destaques do grupo, a jovem de 17 anos Miriam Harumi Koga, moradora de Guarulhos (SP) que ficou com um dos primeiros lugares no pódio e é candidata a 9 universidades estadunidenses, incluindo Stanford, Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Massachusetts Institute of Technology — MIT).

Entre os outros vencedores brazucas estão Bruno Caixeta Piazza (Campinas/SP), Fernando Ribeiro de Senna (Jundiaí/SP), Henrique Barbosa de Oliveira (Valinhos/SP), todos com o ouro, e Danilo Bissoli Apendino (São Paulo/SP), com a prata. E os canarinhos costumam se dar bem na OLAA: em 9 edições foram 26 ouros, 15 pratas e 4 bronzes.

Beatriz, Mateus, Lucas, Nicolas E Henrique, Nossos Vencedores (Foto: Divulgação)

Ouro suado

Participar da OLAA não é fácil. Para isso, é preciso vencer um processo seletivo disputado por mais de 88 mil alunos de escolas públicas e particulares do Brasil, durante a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). A partir daí, são aprovados os 3 mil estudantes com as melhores notas, que passam então a realizar 3 provas online.

Processo seletivo tem participação de 88 mil alunos de escolas públicas e particulares na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

Os 100 alunos com as médias de destaque se classificam para escolha presencial, que aconteceu neste ano em março, no Rio de Janeiro. Depois dessas provas, os 28 classificados enfrentam uma última etapa, com mais 2 semanas de aulas, exercícios e provas ao vivo. Somente então é que os 10 vencedores começam a preparação para a OLAA.

Na competição internacional, os candidatos participam de testes teóricos individuais e em grupo, além de lançamentos de foguetes e um exame de observação do céu com manipulação de telescópios para reconhecimento de constelações e identificação de objetos e galáxias.

Fonte: Mega Curioso

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