Brasil enfrenta o Canadá em busca da vaga rumo ao tetra mundial de vôlei

Jogadores comemoram vitória sobre a China/Foto: FIVB
Jogadores comemoram vitória sobre a China/Foto: FIVB
Jogadores comemoram vitória sobre a China/Foto: FIVB

A seleção brasileira masculina de vôlei encara o Canadá, hoje, sábado, às 11h30 (horário de Brasília), em Katowice, na Polônia, para sacramentar a vaga na terceira fase e dar passo rumo ao ao inédito tetracampeonato mundial. Uma vitória garante o avanço do time de Bernardinho.

Logo depois, no domingo, no mesmo horário, o adversário será a tradicional seleção russa, campeã olímpica e maior rival dos brasileiros nos últimos anos. Os dois jogos definem não só a classificação, mas também a primeira colocação do Grupo F, liderado pelos brasileiros, com 15 pontos, um a mais do que os russos. O Canadá, com 11, briga pela terceira vaga da chave. Está atrás da Alemanha, com 12.


Os duelos já empolgam os brasileiros, que viram durante seus sete primeiros jogos (todos com vitórias) alguns adversários pela frente sem tanta tradição, como China, Coreia do Sul e Tunísia. Mas o momento agora é de começar as partidas que todo atleta gosta de atuar.

“O Mundial começou a pegar fogo agora. Na minha opinião são os times que vão passar de fase, Alemanha, Rússia, Canadá e nós disputando. E os seis times que vão passar pra próxima fase têm condição de brigar pelo título. Vai ser muito pesado. Acho que é isso. É jogar em alto nível, concentrado, agora é 100% e não dá pra segurar perna, nada. É arrebentar pra conseguir esse título”, falou o ponteiro Lipe.

“Agora teremos pela frente um jogo agressivo, de força, mais parecidos com nosso, ao contrário de China e Coreia, por exemplo, que têm um estilo mais rápido como os asiáticos. (Canadá e Rússia) são jogos de força no ataque e saque, temos que controlar bem e estudá-los”, disse o líbero Mário Jr.

E o Brasil até agora demonstra mais concentração e melhor performance em jogos mais duros. Desde o início do torneio, a seleção de Bernardinho fez suas melhores partidas naquelas que eram consideradas as mais difíceis por nível técnico, como contra Alemanha, Bulgária e Finlândia. Passou apuros contra a fraca Coreia do Sul, quando precisou do tie-break para vencer, e diante do novato time de Cuba, que ganhou um set.

“É um tipo de jogo que você mentalmente acaba abaixando a guarda. De uma maneira mais tranquila é fácil e acaba baixando a concentração”, falou Leandro Vissotto ao analisar a vitória sobre a China, por exemplo.(UOL)

Na terceira fase, virão rivais de alto nível e que vivem uma verdadeira batalha pelas três vagas. Irã, França, Estados Unidos, Sérvia, e a anfitriã Polônia vão decidir apenas no domingo quem passa. A Itália já foi eliminada.

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