No domingo (18) a Câmara Federal aceitou a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff por 342 favoráveis e 135 contra.
Ontem (18), o processo foi entregue no Senado Federal, que a partir de agora começa um novo rito em comum acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF), que dará prosseguimento a ação que no final decidirá pelo afastamento ou não da presidente.
Esse fato da mais alta relevância é fator que alimenta a crise brasileira, crise essa das mais variadas conotações, seja de ordem moral, ética, de representatividade, politica e, que todas elas, desaguam naquela que mais ferem os brasileiros, que é a crise econômica, que corrói nossa economia, com inflação em alta, que reduz nosso poder de compra, que elimina empregos Brasil afora com uma taxa ao redor de 9% com mais de 12 milhões de pessoas sem um emprego formal e, que por outro lado, faz a empresas manter nas gavetas todos os projetos de crescimento, especificamente aqueles que estão atrelados ao dólar.
Não podemos mais ficar a mercê de um Brasil paralisado por mais seis meses, que é o tempo estimado para finalizar esse processo de impedimento da presidente.
A Rede Sustentabilidade e Marina Silva, tem pedido reiterada vezes que o Tribunal Superior Eleitoral compreenda o sentido de urgência das ações protocoladas naquele tribunal que pede o julgamento das contas da chapa Dilma-Temer, contra a qual, pesam suspeitas de terem sido irrigadas pelas propinas desviadas da Petrobrás, manchando de morte o equilíbrio do pleito presidencial de 2014 e caso as suspeitas se confirmem, tanto Dilma quanto Temer devem ser cassados e uma nova eleição convocada, para que o pleito ocorra em igualdade de concorrência entre os candidatos.
Agindo assim, em urgência, tanto o TSE quanto o Senado Federal poderiam dar um final a essa agonia que constrange todo o Brasil pela falta de um governo que faça aquilo para o qual foi eleito, que é governar para os brasileiros e não tomar todo o tempo para buscar plateia para manter-se no poder sem governar ou sem ter um apoio minimamente aceitável no Legislativo que possam avaliar e votar leis de interesse da Nação.(George Dantas – Ambientalista)
