
Em 2024, o Brasil registrou 5.100.766 casos prováveis de dengue e 2.827 mortes pela doença, estabelecendo novos recordes desde o ano 2000, de acordo com a série histórica do Ministério da Saúde. Os números foram divulgados pelo painel de Monitoramento de Arboviroses nesta segunda-feira (20).
Atualmente, 2.712 mortes estão sob investigação para determinar se há relação com a dengue. A distribuição dos casos prováveis por gênero indica que 45% dos infectados são homens e 55% são mulheres. A faixa etária mais afetada é a de 20 a 29 anos, com destaque para as mulheres, que somam 505.332 casos.
A taxa de letalidade entre os casos prováveis é de 0,06%, enquanto nos casos graves esse índice sobe para 4,83%. O coeficiente de incidência da dengue no país é de 2511,9 por 100 mil habitantes, abaixo do limite de 300 que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como epidemia.
Entre os estados, Minas Gerais lidera com 1.431.174 casos prováveis, seguido por São Paulo com 1.397.796 e Paraná com 535.433. Além do Paraná, estados como Santa Catarina, Goiás, Bahia e o Distrito Federal possuem mais de 200 mil casos cada. No Rio de Janeiro, o número de infecções prováveis é de 251.190, com um coeficiente de incidência de 1564,6.
A evolução do número de mortes por dengue ao longo dos anos mostra um aumento significativo em 2024:
- 2024: 2.827 mortes
- 2023: 1.179 mortes
- 2022: 1.053 mortes
- 2015: 986 mortes
- 2019: 820 mortes
- 2016: 701 mortes
- 2013: 656 mortes
- 2010: 656 mortes
- 2020: 583 mortes
- 2011: 558 mortes
- 2008: 557 mortes
- 2014: 475 mortes
- 2009: 340 mortes
- 2012: 327 mortes
- 2021: 315 mortes
- 2007: 290 mortes
- 2018: 201 mortes
- 2017: 180 mortes
- 2006: 144 mortes
- 2002: 142 mortes
- 2003: 86 mortes
- 2005: 72 mortes
- 2001: 43 mortes
- 2004: 19 mortes
- 2000: 4 mortes
Esses dados refletem o desafio contínuo enfrentado pelo Brasil no combate à dengue e a necessidade de intensificar as ações de prevenção e controle da doença em todo o território nacional.
Fonte: CNN Brasil