
Os dados mais recentes do IBGE revelam uma tendência marcante na população indígena do Brasil: as mulheres indígenas superam em número os homens indígenas em mais de 25 mil. Com um total de 860.020 mulheres e 834.816 homens, o país abriga 1.694.836 pessoas que se identificam como indígenas.
Essa disparidade de gênero varia de acordo com as regiões do país. No Norte, única região a apresentar um excedente de homens indígenas em relação às mulheres, a diferença é de 4.168, com 378.974 homens e 374.806 mulheres. No Nordeste, a diferença é mais expressiva, com 19.382 mulheres indígenas a mais do que homens. O Sudeste e o Centro-Oeste também seguem essa tendência, com 6.010 e 3.385 mulheres indígenas a mais, respectivamente. No Sul, a diferença é a menor registrada, com 595 mulheres indígenas a mais do que homens.
A maioria da população indígena do Brasil é jovem, com mais de 950 mil pessoas indígenas com menos de 30 anos de idade. A faixa etária mais representativa é a de zero a 14 anos, composta por 29,95% da população indígena, seguida pelas faixas de 15 a 29 anos e de 30 a 44 anos.
Esses dados, provenientes do “Censo Demográfico 2022: Quilombolas e Indígenas”, ressaltam a importância de compreender a estrutura demográfica e as características da população indígena no Brasil. Essas informações não apenas oferecem insights sobre a distribuição por idade e sexo, mas também são cruciais para o desenvolvimento de políticas e programas voltados para essas comunidades.
Fonte: R7