
Candidatos majoritários podem ser trocados até no dia da inscrição da chapa no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Já aconteceu isso no Amazonas, com Amazonino Mendes (PDT), dando uma rasteira no então pré-candidato José Melo, no dia da convenção do partido, no Olímpico Clube, em 2002, com a festa toda preparada pra ele e o Amazonino colocou o senador Omar Aziz no lugar.
Nessas eleições 2018, Amazonino pode dizer que não é candidato até no dia 28, no dia da convenção do PDT e destruir os planos de muitos secretários, correligionários, apoiadores e paparicos de plantão.
Até a saúde do governador Amazonino Mendes, não está contribuindo para dar impulso na sua candidatura e, posteriormente, à dura campanha que está por vir. Pessoas da área da saúde, do círculo próximo ao governador, disseram que a sua diabetes atingiu o pico máximo. A taxa de glicose está próximo de 400 mg% e não está dando sinais de redução e, isso pode ser um fator decisivo para o chefe de governo repensar a sua reeleição.

Na outra ponta, a executiva do PDT já trabalha com a pré-candidatura majoritária de Hissa Abrahão ao Senado e, com a possibilidade de composição com o PSB, conforme está sendo confirmado em nível nacional. Se o PDT apoiará um candidato ao governo, que não fosse Amazonino, membros da executiva preferem esperar o bater de martelo da direção nacional, mas já existe um certo movimento nesse sentido.
Cautela e caldo de galinha é a melhor proposta nesse momento. Muitos blogs do Amazonas se alvoroçam em lançar candidaturas e composições apressadas, sem fundamento e com fontes não confiáveis. Preferimos esperar.