Cabia ou não? Cena polêmica entre Jack e Rose no filme ‘Titanic’ ainda gera assunto

Em 'Titanic', Jack não subiu na porta de madeira com Rose e morreu congelado - Foto: Reprodução

O naufrágio do navio Titanic completa 110 anos na quinta-feira (14). Em 1912, durante uma viagem entre a Europa e os Estados Unidos, a embarcação bateu em um iceberg e afundou, fazendo mais de 1.400 vítimas.


A história trágica deu origem ao filme homônimo, que se tornou um dos clássicos do cinema, com Kate Winslet e Leonardo Di Caprio como protagonistas na pele de Rose e Jack, respectivamente.

O longa, premiado no Oscar em 1998 com 11 estatuetas, ainda hoje é assunto pela morte do personagem de Di Caprio. Isso porque o público, que torcia pelo fim feliz do casal protagonista, discute que Jack poderia ter sobrevivido, caso tivesse ficado em cima da tábua de madeira ao lado de Rose, em vez de ficar boiando na água congelante do mar do Atlântico — ele morreu de hipotermia.

Diversos fãs de Titanic, inclusive, provaram através das leis da física e da ciência que tinha espaço suficiente para duas pessoas na porta de madeira.

Até Kate concordou com o público e brincou ao dizer que Rose foi egoísta. “Eu concordo. Eu acho que na verdade ele caberia naquela porta”, afirmou a atriz durante entrevista a um programa de televisão dos EUA.

A cena gerou tanta polêmica que o próprio diretor de Titanic decidiu se manifestar. Em 2017, quando o filme completou 20 anos, James Cameron respondeu à dúvida do público na revista Vanity Fair.

“A resposta é muito simples. O roteiro diz, na página 147, que Jack morre. Muito simples”, disse, sem titubear. “Claro que foi uma escolha artística, a placa era grande o suficiente para segurá-la, mas não para aguentar também o peso dele. Eu acho que é meio besta termos essa discussão 20 anos depois. Mas isso mostra que o filme conseguiu mostrar um Jack tão cativante para o público a ponto de sua morte ser algo difícil de lidar”, completou.

O diretor ainda explicou que a morte de Jack reforça a narrativa do longa, que aborda uma história de “morte e separação”. “Machuca vê-lo morrer daquela forma. Se ele tivesse sobrevivido, o final do filme poderia ser sem sentido. O filme é sobre morte e separação. Ele tinha que morrer. Então, se era da forma que foi, ou com um pedaço do navio caindo sobre ele, ele afundaria de qualquer jeito e morreria. Assim é a arte, as coisas acontecem por razões artísticas, não físicas”, finalizou.

R7

Artigo anteriorPeixe no Prato Solidário distribui mais de 20 toneladas de pescado na Semana Santa
Próximo artigoProcon constata variação de 799% em preços de ovos de páscoa em Manaus

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui