Cabos da PM são presos em operação do MPE-AM no Rio Solimões

Foto: Reprodução

Dois cabos da Polícia Militar lotados no município de Maraã, na calha do rio Japurá, foram presos dentro da “Operação Braço de Rio” deflagrada pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE), Polícia Militar e outros órgãos nesta quinta-feira (26).


Os dois militares são acusados de dar cobertura e facilitar a atuação de traficantes naquela região do Amazonas.

O Comandante da Polícia Militar, coronel Ayrton Ferreira do Norte, informou que os dois cabos irão responder a procedimento e serão exonerados da corporação

A assessoria do MPE-AM divulgou nota informando que o Ministério Público do Estado do Amazonas, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO ), conjuntamente com as Promotorias de Justiça da Auditoria Militar e da Promotoria de Justiça do Município de Maraã-AM, com o apoio da Polícia Civil e do Centro de Operações Especiais (COE), da Polícia Militar do Estado, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (26/12), a “Operação Braço de Rio”, a qual visa combater e aprofundar as investigações relacionadas aos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa, entre outros, envolvendo a participação de policiais militares lotados naquele Município.

Estão sendo cumpridos 02 mandados de prisão e 03 mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal, deferidos pelo juízo da Vara da Auditoria Militar da Comarca de Manaus.

As investigações tiveram início há aproximadamente 06 meses, e dão conta de que os alvos dos mandados judiciais, ou seja, os dois cabos PMs funcionam como o braço armado da organização criminosa, facilitando a distribuição de drogas naquela região como a passagem de drogas da região do alto solimões até a cidade de Manaus e outras metrópoles.

O nome da operação está relacionado ao fato de que as organizações criminosas envolvidas com o tráfico de drogas têm se valido de braços de rios para escoar drogas aos grandes centros urbanos, fugindo da rota do Rio Solimões, onde há maior vigilância. Durante a execução das medidas, as equipes do GAECO, da Polícia Civil e do COE apreenderam itens de informática e documentos, os quais serão periciados e encaminhados à justiça.

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