Cadeia produtiva do tambaqui na Amazônia é debatida em Workshop em Manaus

Produção do tambaqui na Amazônia, em debate/Foto: Lucas Silva

Através da Secretaria Executiva de Pesca e Aquicultura (Sepa), a Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), reuniu, hoje, quinta-feira (03), pesquisadores, técnicos, produtores rurais, empresários, agentes públicos, políticos e a comunidade acadêmica, para debater a cadeia produtiva do tambaqui na Amazônia.


O encontro que faz parte do Workshop do Tambaqui, que acontece até amanhã, sexta-feira (04), no auditório da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Amazonas (Ufam.), no Campus, do bairro Coroado, na zona Leste de Manaus.

Produção do tambaqui na Amazônia, em debate/Foto: Lucas Silva
Produção do tambaqui na Amazônia, em debate/Foto: Lucas Silva

O Workshop do Tambaqui está dividido em seis painéis abordando as temáticas: reprodução genética, sistema de produção, sanidade e biossegurança, nutrição e alimentação, tecnologia, comercialização e mercado. A proposta é desenhar um panorama da real situação da espécie em cada um desses tópicos. A defesa dos temas é realizada por técnicos, pesquisadores e especialistas de entidades como a Ufam, Embrapa, Inpa, Sepror e Mapa.

“A partir desse debate e discussões em mesas redondas iremos mapear como está se dando a reprodução, as doenças, alimentação e comercialização do tambaqui na Amazônia”, comentou o secretário executivo de pesca da Sepror, Geraldo Bernardino, acrescentando que as informações são importantes para nortear as ações do governo estadual em relação à legislação e às políticas de pesca.

A piscicultura (criação de peixe em cativeiro) no estado do Amazonas é uma das grandes apostas para o fortalecimento da economia estadual, que durante anos esteve focada apenas no Polo Industrial de Manaus. Nos últimos seis anos a piscicultura no estado apresentou taxa de crescimento de 58%, passando de 11.892 toneladas para 21.450 toneladas, com uma taxa anual de crescimento de 9,6%. Isso é resultado do trabalho de 3.500 produtores rurais. A produção é 92% de Tambaqui, 5% de Matrinxã e 2% de outras espécies. Os dez municípios que apresentam as maiores produções são: Rio Preto da Eva, Benjamim Constant, Manaus, Itacoatiara, Iranduba, Manacapuru, Careiro, Presidente Figueiredo, Coari e Humaitá.

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