Campanha contra a Poliomielite deve imunizar mais de 330 mil crianças no AM

O Amazonas participa, no sábado (15), do Dia Nacional de Mobilização contra a Poliomielite (paralisia infantil). Para a realização desta campanha de vacinação, que se estenderá até o dia 31 deste mês, o Estado recebeu do Ministério da Saúde 427 mil doses extras da vacina. A meta é imunizar, pelo menos, 95% das crianças na faixa etária que vai de 6 meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), o que representará, aproximadamente, 330 mil meninos e meninas. De acordo com o secretário estadual de Saúde, Pedro Elias de Souza, o “Dia D” contra a Pólio, no sábado, marcará, ainda, o início da Campanha Nacional de Multivacinação, que também vai até o final deste mês e tem o objetivo de promover a atualização do esquema de imunização das crianças menores de cinco anos, em relação a outras doenças – como, por exemplo, o sarampo, coqueluche e meningites bacterianas –, contempladas no calendário básico de vacinação do Ministério da Saúde.


 

Os lotes extras de vacina para dar suporte às duas campanhas, já estão sendo distribuídos pela Gerência de Imunização da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), para os municípios do interior. Pedro Elias reforça a importância do engajamento das secretarias municipais de saúde, em todo o Estado, para o cumprimento da meta de imunização contra a paralisia infantil e, também, no trabalho de atualização do Cartão de Vacina das crianças.

 

“Outro aspecto fundamental para o sucesso desta ação é a adesão dos pais. Eles devem aproveitar o próximo sábado, em que todas as Unidades Básicas de Saúde estarão abertas, das 8h às 17h, para vacinar suas crianças”, orientou o secretário.

Graças ao êxito das campanhas de vacinação e dos esforços para manter, na rotina do Sistema Único de Saúde, uma expressiva cobertura vacinal em todo o País, desde 1990 o Brasil não registra casos de Poliomielite. Em 1994, o País recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a Certificação de área livre de circulação do polivírus selvagem no seu território, juntamente com os demais países das Américas. “Estamos há 26 anos livres desta importante doença, mas precisamos continuar integrando os esforços internacionais para mantê-la sob controle, pois há, ainda, países em que ela é endêmica, o que sempre representa um risco para os países livres da circulação do polivírus”, frisou Pedro Elias.

 

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